sábado, 2 de dezembro de 2017


A Fusão dos Seres e o Vazio Completamente Cheio

 

Depois de A Introdução Muito Ajuizada dos Novos-Seres nesse Livro 145 podemos pensar mais adiante, quando esses NS tiverem constituído verdadeiras comunidades, milhões de cidades vagando no espaço circunssolar, em todo o sistema solar, desde as proximidades do Sol até o Cinturão de Asteróides (circunscrição terrestróides), até o Cinturão de Kuiper (circunscrição joviniana, de Júpiter), até a Nuvem de Öort (circunscrição transplutoniana), em três supergrupos cada vez maiores em volume, em situações cada vez mais difíceis.

Será um novo tempo.

CIRCUNSCRIÇÕES

1.       Terrestróides: micro;

2.       Joviniana: média;

3.      Transplutoniana: gigante.

É preciso construir na cabeça das pessoas a idéia de que a Terra não é o fim, não é o ponto final, é o ponto inicial: estamos apenas começando, de fato. Quando se começa de algum lugar a maior parte do infinito está sempre adiante. O sistema solar é só uma porção da constelação, que é uma parte pequena da Galáxia. E destas existe de um a 100 bilhões.

È conveniente ir adiante senão começam as projeções de fim de mundo, as profecias milenaristas.

Só a fusão dos seres demandará tempo demais porque são, segundo afirmam os biólogos, 30 milhões de possíveis espécies (das quais só 1,8 milhão conhecido), todas partilhando o mesmo ADRN e, portanto, podendo intercambiar; os seres humanos podem passar sua inteligência às formas delas e vice-versa, as formas delas aos nossos corpos, sem falar na sintetização de novas espécies, sem dizer nada ainda de hibridização com robôs e computadores. Esses centenas de bilhões de organismos inteligentes precisarão de todos os objetos celestes, desde o menor dos meteoritos até cidades-voadoras completamente sintetizadas. Assim, quando o vazio em volta do sol estiver todo tomado será a hora de sair em bandos de nossa constelação para ir às estrelas vizinhas e fazer o mesmo, desde que não haja ninguém por lá, nenhum ocupante anterior biológico ou psicológico.

Também nisso estamos somente começando. É preciso ir para fora ou a superpopulação (superocupação racional e não biológica) humana causará tremendos estragos. Fechada em si a Terra duraria no máximo um século antes de capotar, antes de entrar em colapso crescente. Assim sendo, os tecnocientistas devem ser guiados pelos magicartistas através dos filmes e da ficção científica e fantasia de nova safra. Ambos devem começar a dar ao povo novas diretrizes.

Vitória, sábado, 26 de novembro de 2005.

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