segunda-feira, 4 de dezembro de 2017


A Conquista da Língua

 

Ao contrário do que pensa em geral o público o modelo diz que a conquista da Língua é a conquista da própria civilização, que quanto mais afinada é ela mais afinada é a cultura que a gera e mantém. Como o português no Brasil tem muito mais palavras que em Portugal, ele é muito mais poderoso e expressivo aqui, indicando a nação maior. Como nos EUA o inglês tem muito mais palavras (estão nascendo quatro ou cinco mil a cada década, não sei bem) que na Inglaterra, lá ocorre o mesmo, mostrando que os Estados Unidos são mais dinâmicos.

CONQUISTANDO A LÍNGUA

·       CONQUISTA PESSOAL:

1.       Conquista individual (é missão de cada um aprimorá-la);

2.       Conquista familiar;

3.      Conquista grupal;

4.      Conquista empresarial (as empresas devem promover cursos para seus funcionários e ter bibliotecas de português);

·       CONQUISTA AMBIENTAL:

1.       Conquista urbano-municipal (não apenas colocando escolas, mas verdadeiramente estimulando o aprimoramento contínuo da língua);

2.       Conquista estadual (promovendo eventos, mostras, edições de livros, etc.);

3.      Conquista nacional (praticando a “nacionalização da língua” para evitar o domínio estrangeiro, o que de modo algum significa purismos e a negação dos neologismos);

4.      Conquista mundial (travando debates para a criação de uma língua universal).

Como já disse isso significa preparar versões especiais para os conhecimentos (mágicos-artísticos, teológicos-religiosos, filosóficos-ideológicos, científicos-técnicos e matemáticos), para as 22 tecnartes, para as 6,5 mil profissões, para as chaves e bandeiras do modelo, para todo gênero de uso especial, inclusive por surdos mudos, Morse, sinais de trânsito e outros, enfeixando tudo num conjunto compatível e explícito, nisso colocando também as gírias e as palavras chulas, tudo mesmo.

A língua vernácula é uma das missões maiores dos governempresas e deve ser levada muito a sério, porque ela nos diz quanto futuro haverá (por enquanto o maior futuro é anglo-saxão, em virtude da presença maciça dos EUA).

Vitória, fevereiro de 2005.

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