A Complexidade dos Romances

 

O modelo permite medir a complexidade dos romances e até das geo-histórias, fazendo menção à presença das 6,5 mil profissões, das 22 tecnartes, dos conhecimentos (mágicos-artísticos, teológicos-religiosos, filosóficos-ideológicos, científicos-técnicos e matemáticos), das frações das pontescadas científica e técnica, das chaves e bandeiras dele.

TRÊS BOXES OU CAIXAS

Quantidade

Q/Q

Qualidade

Estaremos falando somente de quantidade de nós, de entrelaçamentos, mas essa nem é a parte mais importante. De fato um pacote bem grande pode ter nada ou quase nada dentro em termos de beleza e sensibilidade, que é a qualidade que buscamos. Mas, tendo um metro, podemos medir e dizer qual é maior que qual, pelo menos em termos de quantidade, olhando então para os menores para a segunda prova, a de qualidade, para ver se dos que restaram abaixo do quartil superior da quantidade há superqualidade presente.

QUARTIL SUPERIOR (25 % de cima)

1º: os 25 % mais complexos

Investigar as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundo) desenhados, os detalhes, as cores psicológicas (das figuras ou psicanálises, dos objetivos ou psico-sínteses, das produções ou economias, das organizações ou sociologias, dos espaçotempos ou geo-histórias) introduzidas, tudo pode ser mensurado. Antes não dava, quem se atribuiria tal tarefa insana, ainda mais comparativamente? Mas agora, com superprogramáquinas, com gente e recursos de sobra é possível, desde que se construam os critérios válidos nas universidades (para nossa felicidade são 6.000 no mundo, pelo menos), em programas de doutorado.

Passando depois todos os livros pela digitalização (o que o Google já está começando) será possível lançá-los nos trituradores digitais, saindo do outro lado a classificação, sob direção da inteligência humana que resolverá os pequenos problemas remanescentes. Ao fim de algumas décadas teremos uma classificação geral.

Vitória, sábado, 26 de novembro de 2005.