domingo, 10 de dezembro de 2017


A Coletivização das Cidades

 

Nos livros imediatamente anteriores a este Livro 148 vimos que a característica preferência do Ocidente e do mundo inteiro por Freud patrono do individualismo e não por Jung defensor do coletivo significou desde já a afirmação da necessidade maior do Capitalismo geral enquanto sobreafirmação do indivíduo e do individual. Um pouco mais à frente e a geo-história poderia ser outra.

A OUTRA GH DE JUNG (num mundo socialista em que ele tivesse sido vitorioso com seu “inconsciente coletivo”)

·       PESSOAS COLETIVIZADAS:

1.       Indivíduos coletivizados;

2.       Famílias coletivizadas;

3.      Grupos coletivizados;

4.      Empresas coletivizadas;

·       AMBIENTES COLETIVIZADOS:

1.       Cidades-municípios coletivizados;

2.       Estados coletivizados;

3.      Nações coletivizadas;

4.      Mundos coletivizados (o processo de globalização por enquanto significa planetarizar a extração personalista).

Coletivizar de modo algum significaria não haver mais divisórias nas casas ou muros nos quintais, se as pessoas assim desejassem por este ou aquele motivo; significaria apenas a não-existência de medo do próximo.

As cidades teriam outras conformações urbanísticas, muito mais praças, muito maior convivência, muito mais festas comuns, muito maior participação EM TUDO. As casas (e apartamentos) não estariam ilhadas (os) por ruas, com quadras constituindo ilhas de um arquipélago chamado bairro. Estariam provavelmente todas no mesmo espaço gramado e arborizado, com caminhos cruzando o lugar a esmo, bem ao modo não-artificial da Natureza.

Atualmente estamos num dilema: a língua empurra para o coletivo e os artifícios capitalistas se opõem a ele, fazendo-nos sofrer.

Vitória, sábado, 17 de dezembro de 2005.

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