Alimentação das Mães
Como já disse, lá em casa meu pai ficava com
o peito do frango, meus irmãos mais velhos com as coxas e sobre-coxas, eu com
as asas, meu irmão mais novo com o sobre (sobrecu, como era chamado mais
largamente), minha mãe com o pescoço, os pés e a cabeça, que tinha o cérebro
(aliás, muito gostoso), além das ovas porventura existentes, o coração e miúdos
gerais. Dos outros animais a mesma coisa, pois o privilégio descia do guerreiro
mais velho aos mais novos, depois os garotinhos, as mães e por último as
menininhas, apontou o Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES). A
menos de pequenas correções deve ser assim em toda parte.
Acidentes desse tipo, relativas a escolhas
antigas, moldaram o mundo.
Pois se as mães comiam os cérebros, estes têm
elementos que favorecem o pensar; e das outras partes as mães extraíam o quê?
No quê esse gênero de escolha das cavernas modificou a humanidade em termos de
favorecimento-desfavorecimento de uns e outros?
Que tipo de corpo (biológico-p.2) e mente
(psicológica-p.3) essa escolha inicial das mães criou? O que impôs à
humanidade?
ISSO HOJE É IDEALIZADO, MAS ENVOLVEU ESCOLHAS
QUE LIMITARAM OUTROS CAMINHOS
|
|
|
Do que estou falando agoraqui é da influência
da alimentação antiga na constituição de nossa cultura-nação atual, na criação
de nossos valores, na determinação de nossos caminhos, de nossos sentimentos,
de nossas devoções, de nossos apegos: que tipo de gente a alternativa alimentar
feminina criou? Evidentemente a maioria (margem de 80 a 90 % que ficavam nas
cavernas) foi criada à imagem e semelhança das escolhas das mães, enquanto só
20 a 10 % tinham as liberdades masculinas da “grande proteína”, e mesmo assim
apenas quando se conseguia caça, o que envolve riscos enormes.
Isso não foi mapeado nem mental nem muito
menos praticamente por pesquisas de campo. Meramente não foi pensado como
filosofia, plano de estudos tecnocientíficos, o que é uma falha clamorosa.
Vitória, quarta-feira, 09 de maio de 2007.
Nenhum comentário:
Postar um comentário