Biblioseu do Cão-Cavalo

 

Falando tanto do Cão-Cavalo (conjunto de todos os bioinstrumentos dos homens) espero mesmo que as pessoas vejam nisso a grande admiração que a recente revisualização provocou em mim. Estou convicto, totalmente convencido de terem sido as duas coisas mais importantes de nossa geo-história escrita e não-escrita e os motivos principais de termos nos civilizado, pois eles nos levaram a problemas crescentes e, conseqüentemente, a crescentes soluções.

BIBLIOTECA-MUSEU DO CÃO E DO CAVALO

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Só quando tivermos estudado em profundidade saberemos mesmo o quanto lhes devemos, com certeza muito, e muito mais do que imaginamos em nossa posição atual de desprezo ou de desatenção. Precisamos criar santuários para eles, onde as pessoas devem ir aprender a conviver com amor e dedicação a essas belas criaturas; só entregar os filhotes depois de os seres humanos terem sido convenientemente redisciplinados para a antiga relação, se comprometido moralmente com bom tratamento.

Só de existirem tantos abandonados como “vira-latas” (os mendigos dos cães) já dá bem idéia de até onde desceu a humanidade em relação ao passado. Ver um cachorro-pedinte cheio de pústulas e mancando na rua e comparar com um cão de raça bem-tratado só pode nos fazer crer como a humanidade é capaz de descuidar dos amigos e quanto desprezamos aqueles que nos ajudaram em nossa época de dificuldades.

A isso se chama ingratidão, falta de gratidão, um dos piores sentimentos que há, pois denota o aproveitador.

Vitória, terça-feira, 17 de julho de 2007.