Habilitando
a Cidade G
O certo é as
soluções serem encontradas depois de os problemas se apresentarem: não faria o
mínimo sentido ficar preparando um desenho da CG agora, porque ela será
resultado de zilhões de pendências reais, manifestadas diante das pessoas e
ambientes, na sucessão de choques com as dificuldades. Mesmo se os
arquiengenheiros mecânicos, eletrônicos, hidráulicos, eletricistas e outros se
prontificassem a desenhar essa visionada cidade de 40 milhões de habitantes na
conurbação CG-GV de 2050, nada disso teria o mínimo significado, porque as
coisas acontecidas não se parecem com as imaginadas – haja vista os
economistas, sempre fazendo previsões erradas.
Em todo caso: 40
milhões, quatro indivíduos por família, 10 milhões de famílias; prédios de 100
andares com 10 famílias/andar, 10 mil prédios, um quilômetro quadrado de área
de passeio dá 10 mil quilômetros quadrados, faixa de 100 km de altura por 200
km de largura, 20 mil, fica tomada metade. Como fazer conviver 40 milhões de
indivíduos? Como alimentá-los? No Japão já estão estrebuchando com Tóquio, 38,3
milhões; e no Brasil com São Paulo, 21,4 milhões: estradas, hospitais, prédios
de escritórios e consultórios, fábricas, praças, estações de trens-bala,
metrôs, aeroportos, diversão, rodoviárias, todos os serviços exigidos acho que dobram a
área destinada a residências.
Sonhar é fácil,
difícil é quando se quer realmente fazer.
TIRADO DE ‘TODOS DO MUNDO NA CIDADE G’
(e modificado)
Comparativamente
bem pequena, 40 milhões em 2050, essa faixa e pouco mais, 100 km x 200 km.
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E como já
começariam com prédios de 100 andares? Teria de ser planejamento formidável,
sem falar que não adianta ofertarem antes de demandarem, e que já acordariam
com a procura fortíssima. Não seria como as coisas irem surgindo aos pouco,
assentando-se por séculos: seria súbito, apenas 30 anos, passando de 1,5 milhão
a 40 milhões (fora a CG). E os ricos quereriam seu “pedacinho de terra”
(pedacinho mesmo).
Bilhões e bilhões
de dólares jorrando, inferno total.
Vitória,
sexta-feira, 24 de agosto de 2018.
GAVA.
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