quarta-feira, 29 de agosto de 2018


A Tela Esférica

 

Olhando a Terra podemos enxergá-la como uma tela, até porque a Rede Cognata diz que tela = TERRA = JOGO = VÍDEO e segue.

PINTANDO A TELA E OS CONTINENTES

http://www.acores.net/images/blogger/5487_1139826031.jpg
http://br.geocities.com/brasil_tur/america_sul.gif

Contudo, em muitos e muitos lugares a pintura está apresentando facetas ruins; pouco importaria, pois nos bilhões de planetas deste universo um a mais ou um a menos não faria diferença nas contas. Mas seria um ponto perdido e isso não é tolerável, eu penso, daí a manifestação de algumas mudanças vez ou outra.

Em particular são pinturas psicológicas, desenhos da racionalidade, desenhos das figuras ou psicanálises, retratos dos objetivos ou psico-sínteses, representações das produções ou economias, reprodução das organizações ou sociologias, remontagem dos espaçotempos ou geo-histórias.

Natureza-Deus nos entregou o campo e a tarefa de pintar esse quadro-tela e não estamos fazendo obra tão boa assim; de fato, é criticável, embora possamos aplaudir algumas iniciativas notáveis. Vemos que individualmente, por exemplo, numa loja elegante o caos esteja contido, mas no geral há construções feias, enjambradas, desconjuntadas, imprensadas entre outras, todas apertadas nas cidades entulhadas. Há um ajuntamento caótico nas cidades, um assombroso conjunto de maus-gostos. Há guerras horríveis, holocaustos inacreditáveis. Que pintores terríveis e descuidados! Olhando assim, fazendo uma lista das construções através dos milênios desde os neandertais há 200 mil anos e dos CRO-magnons há 80 ou 70 mil anos, em especial desde Jericó há 11 mil anos podemos ver muitos sinais de desastres e pintores reprováveis, psicólogos (pois todos os seres humanos o são) deploráveis. O que uma lista crítica mostraria? Evidentemente diferentes pessoas oferecerão distintas classificações, mas há disparates tão grandes que todos concordarão.

Não é masoquismo fazer tais listas, é autocrítica, que será saudável desde que não exagerada. E precisamos mesmo obtê-las para nos vermos de fora.

Vitória, terça-feira, 31 de julho de 2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário