sexta-feira, 24 de agosto de 2018


A Baixa Inteligência da Mídia

 

Desde 1992 não assisto TV, exceto quando vou a qualquer lugar em que  televisor está ligado em algum canal e sou obrigado a ver.

A MÍDIA (em maiúsculas, o conjunto delas)

1.       Cinema;

2.       Jornal;

3.      Livro-Editoria;

4.      Rádio;

5.      Revista;

6.      TV;

7.       Web (podem existir outros meios de transferir informação, alguém deveria fazer a lista completa).

Dessas, leio livros e consulto a Internet.

O panorama é pavoroso.

Os profissionais e amadores que trabalham nessa coisa toda são de baixa extração, pelo menos a maioria (sempre tem gente cuidadosa, elegante, pesquisadora, etc.). Externam opiniões com a maior facilidade, sem checar a fonte (ninguém pode escapar de um erro ou outro), escrevem inclusive errado (embora haja editores e corretores, bem como o Word e os dicionários eletrônicos de DVD e rede; não sou excepcional na língua, porém sou prevenido). São ideológicos, falsificam a geo-história, não consultam os tecnocientistas.

Isso se vê nos telejornais, nos shows, nas reportagens, nos jornais impressos, em tudo. A Internet é mais atenta, até porque o Google vigia (“você quis dizer...”), o Office corrige e a Wikipédia está aí para dar suporte a quem o deseje.

Mesmo assim é arrepiante.

São os tempos, muita gente sendo contratada, muitos canais para tudo, a certeza da impunidade (como na política e no tráfico), qualquer um se arvora a falar de tudo um pouco, sem amadurecimento.

É um tempo esquisito.

Na infância e juventude as pessoas eram atentas, passados trinta anos ou mais tudo foi caindo na prostração, na desconsideração com o próximo, na falta de exigências a si, na expressão desbocada. Piorou muito, virou mundo rasteiro, enlameado, miserável, chulo, baixo. Falta dignidade.

Vitória, sexta-feira, 24 de agosto de 2018.

GAVA.

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