A
Baixa Inteligência da Mídia
Desde 1992 não assisto
TV, exceto quando vou a qualquer lugar em que
televisor está ligado em algum canal e sou obrigado a ver.
A MÍDIA (em maiúsculas, o
conjunto delas)
1.
Cinema;
2.
Jornal;
3.
Livro-Editoria;
4.
Rádio;
5.
Revista;
6.
TV;
7.
Web (podem existir outros meios de
transferir informação, alguém deveria fazer a lista completa).
Dessas, leio livros
e consulto a Internet.
O panorama é
pavoroso.
Os profissionais e
amadores que trabalham nessa coisa toda são de baixa extração, pelo menos a
maioria (sempre tem gente cuidadosa, elegante, pesquisadora, etc.). Externam
opiniões com a maior facilidade, sem checar a fonte (ninguém pode escapar de um
erro ou outro), escrevem inclusive errado (embora haja editores e corretores,
bem como o Word e os dicionários eletrônicos de DVD e rede; não sou excepcional
na língua, porém sou prevenido). São ideológicos, falsificam a geo-história,
não consultam os tecnocientistas.
Isso se vê nos
telejornais, nos shows, nas reportagens, nos jornais impressos, em tudo. A
Internet é mais atenta, até porque o Google vigia (“você quis dizer...”),
o Office
corrige e a Wikipédia está aí para dar suporte a quem o deseje.
Mesmo assim é
arrepiante.
São os tempos,
muita gente sendo contratada, muitos canais para tudo, a certeza da impunidade
(como na política e no tráfico), qualquer um se arvora a falar de tudo um
pouco, sem amadurecimento.
É um tempo
esquisito.
Na infância e
juventude as pessoas eram atentas, passados trinta anos ou mais tudo foi caindo
na prostração, na desconsideração com o próximo, na falta de exigências a si,
na expressão desbocada. Piorou muito, virou mundo rasteiro, enlameado,
miserável, chulo, baixo. Falta dignidade.
Vitória, sexta-feira,
24 de agosto de 2018.
GAVA.
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