A Praça dos Sonhos
Depois que comecei a pensar nas praças e nos
parques como interfaces entre os AMBIENTES (planetas, nações, estados,
municípios-cidades) e as PESSOAS (empresas, grupos, famílias e indivíduos) em
encontros de re-arquiengenharia psicológica comecei também a ver quão vazios
somos e como podemos chegar à plenitude.
Acontece que pensar numa praça onde a gente
apenas vá dormir e sonhar parece absurdo, tão acostumados estamos com os
açoites do sobretrabalho; imaginar praças e parques onde os equilibrados fossem
ensinar aos desequilibrados como dormir bem, como tranqüilizar-se, parece o
cúmulo do absurdo em termos das aplicações alternativas dos recursos públicos.
Mas não é, está longe de ser.
UM SONHO DE PRAÇA (dormir bem, sonhar
bem é fundamental, até para o Silas, aos meus pés o ressonante cão labrador
Pink nose de Gabriel)
Dormir, como tudo, é ou pode ser um
aprendizado, até um aprendizado feliz, um exercício fantástico, não apenas
isolado e individual, mas coletivo, com práticos e teóricos se encontrando para
desenvolvimento e teorização.
Como disse Martin Luther King, “eu tive um
sonho”.
Um sonho de confraternização mansa,
tranqüila.
Com-fraterniz/ação (ato permanente de
fraternizar juntos) dos sonhos e dos sonhadores. Dúzias de pessoas falando
sobre as dificuldades de dormir com quem tem facilidade, comparando os
resultados com as dificuldades de vida, para intuir causas e d-efeitos da
agitação excessiva das vidas pós-contemporâneas.
Vitória, sábado, 21 de julho de 2007.
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