sábado, 25 de agosto de 2018


A Praça dos Sonhos

 

Depois que comecei a pensar nas praças e nos parques como interfaces entre os AMBIENTES (planetas, nações, estados, municípios-cidades) e as PESSOAS (empresas, grupos, famílias e indivíduos) em encontros de re-arquiengenharia psicológica comecei também a ver quão vazios somos e como podemos chegar à plenitude.

Acontece que pensar numa praça onde a gente apenas vá dormir e sonhar parece absurdo, tão acostumados estamos com os açoites do sobretrabalho; imaginar praças e parques onde os equilibrados fossem ensinar aos desequilibrados como dormir bem, como tranqüilizar-se, parece o cúmulo do absurdo em termos das aplicações alternativas dos recursos públicos.

Mas não é, está longe de ser.

UM SONHO DE PRAÇA (dormir bem, sonhar bem é fundamental, até para o Silas, aos meus pés o ressonante cão labrador Pink nose de Gabriel)

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Dormir, como tudo, é ou pode ser um aprendizado, até um aprendizado feliz, um exercício fantástico, não apenas isolado e individual, mas coletivo, com práticos e teóricos se encontrando para desenvolvimento e teorização.

Como disse Martin Luther King, “eu tive um sonho”.

Um sonho de confraternização mansa, tranqüila.

Com-fraterniz/ação (ato permanente de fraternizar juntos) dos sonhos e dos sonhadores. Dúzias de pessoas falando sobre as dificuldades de dormir com quem tem facilidade, comparando os resultados com as dificuldades de vida, para intuir causas e d-efeitos da agitação excessiva das vidas pós-contemporâneas.

Vitória, sábado, 21 de julho de 2007.

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