Empresamiga e
Lojinteressada
Quando a gente pergunta na Internet em
português por “empresa amiga” vem isto (e muito mais, claro):
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Elas são amigas das crianças, do futuro, das
mulheres, da natureza, das baleias, de tudo mesmo, menos dos funcionários e da
clientela.
AMIGAS
EXTERINTERNAS
PARA DENTRO
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PARA FORA
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Amigas dos funcionários
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Amigas dos clientes
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O que seria uma empresa amiga dos clientes?
Seria aquela que os recebesse com um sorriso
no rosto; não sorriso amarelo, apenas educado, e sim participativo. Eu mesmo em
geral fico mal-humorado com os chefes, mas apenas porque há tanto a fazer e tão
pouco tempo, enquanto com os usuários dos serviços públicos procuro tratar bem,
agora melhor do que quando estava tão tenso, tempos atrás. Deveríamos atender
em bloco, um grande grupo treinado em tudo, para nunca haver pessoa
não-atendida prontamente; ao invés disso há setorização e até os fatídicos
“aquários”, as divisórias com vidro, ou as gaiolas, como as apelidei, as que
são fechadas até em cima. Deveria ser tudo aberto, como tentei fazer na antiga
AFES (Associação do Fisco Espírito-santense), depois Sindifiscal.
Todos fariam de tudo, para não deixar ninguém
esperando sequer um minuto, pois é tão chato.
E amiga dos funcionários?
Não deveria haver divisórias que dividem as
pessoas também (mas há coisas a guardar em gavetas ou armários, para quem gosta
disso); e cada um deveria poder preparar seu canto a seu modo, com as
diferenças que achasse de bom-tom e com a ajuda de decoradores e artistas, tendo
igualmente apoio de psicólogos (economistas, sociólogos, psicanalistas,
psico-sintetizadores, geo-historiadores). Em resumo, ser da política da
corporação se interessar pelos auxiliares e acompanhá-los diariamente, nos
finais de semana organizando eventos, como algumas já fazem. Prover todo gênero
de apoio, enfim.
Loja-interessada seria aquela não preocupada
apenas em vender, mas aconselhar quanto aos produtos, inclusive os que não são
os seus. As companhias bem grandes de qualquer setor podem se tornar assim,
dispensando um pedacinho do seu poder socioeconômico e financeiro para alegrar
os corações e as criações. Não se trata de ajudar os governos, isso é idiotice
(cada um na sua), é mais a ideia de construir para um mundo bom.
Vitória, quarta-feira, 18 de julho de 2007.
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