Inovisão
Inovação-da-visão, inovisão, palavra nova
para algo muito difícil.
Fiquei pensando muito tempo em como conseguir
novos espaços para a criação das novas praças e parques psicológicos e isso
vinha sendo construído através dos séculos pelos pretendentes das ruas, os que
as criaram aos milhões através do mundo. Por exemplo, o Guia Quatro Rodas diz na edição 2007 que - nas 1.265 cidades e
localidades de São Paulo - percorre todo ano mais de 250 mil km de ruas e
estradas.
As pessoas resistirão à conversão, mas vai
geração e vem geração os velhos se convencerão e os novos terão cada vez menos
birra em seguir animadamente a transformação.
VEJA
OS ESPAÇOS FUTUROS DAS PRAÇAS
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Eles foram criando espaços para praças bem na
frente das nossas casas. Claro que alguém já tinha fechado ruas aqui e ali,
instalando passagens de pedestres há bastante tempo em alguns lugares,
inclusive em Vitória, mas estou falando de outra coisa. Diante de toda casa já
há espaço para confraternização e revisão de nossa existência humana, dos
propósitos da proximidade e da distância, das motivações velhas e novas para
ser, ter, estar, produzirorganizar.
Ora, as ruas estão aí há muito tempo, desde
Jericó - há 11 milênios - quase 400 gerações de 30 anos. A inovisão é
muitíssimo importante.
É preciso ser criativo e virar a realidade do
avesso.
A CRIATIVIDADE NÃO PODE
SER FORÇADA
(por ser a construção de um edifício aos saltos; mas se podem proporcionar
esquemas para o aproveitamento dela, uma vez que há o salto ou insight ou
relampejo)
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Os recursos estão aí, bem à nossa frente, só
não os vemos às vezes por milênios; dizem a dialética ocidental, o TAO ou
dialética oriental, o modelo que a geração do não é também a geração do sim com
sinal contrário, obtendo-se o sim através do contrário do negativo, daí o
positivo, o que favorece. O que constrói o mal e o ferimento constrói também o
bem e a cura (e a própria dor dele, claro, pois se vive da dor dos outros a
cura do outro é a dor dele).
Vitória, quarta-feira, 18 de julho de 2007.
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