sexta-feira, 31 de agosto de 2018


O Botão que Aperta o Dedo ou Resistência Cultural

 

Você sabe, em geral é o dedo que aperta o botão e não o contrário; mas, pela lei de ação e reação, embora o dedo tenha iniciativa, o botão devolve a pressão ao resistir; além disso, o botão, só por estar ali, CHAMA O DEDO, ele o convida a apertá-lo. Para precaverem-se dos desastres das personalidades desequilibradas os americanos inventaram várias salvaguardas (os soviéticos também), no sentido de haverem dois disparadores das ogivas nucleares, bem como uma ordem precedente com muitos códigos que vinham num livro enorme, conforme vemos nos filmes.

POR QUANTOS PERIGOS PASSAMOS!

Botãozinho tentador!
http://www.forumgames.com.br/tutoriais/ps2/controle_ps2/controleG46.jpg

No final de contas, o que impede mesmo duas pessoas de combinarem a oportunidade de destruição? Dois psicopatas poderiam unir-se, a Curva do Sino nos garante isso para grandes números (felizmente o número de bombas é, apesar de tudo, pequeno; e o de doidos não é tão grande assim que os faça aproximarem-se delas); então, o que é mesmo que detém o apertar? Ninguém estudou isso como círculos de mensagens anti-bombas agindo com a cola ou cimento do amor.

OS CÍRCULOS DA RESISTÊNCIA SOCIAL (ela falhou quando o doido atirou nos alunos na universidade Virgínia Tech, nos EUA: como o amor vez sendo cada vez mais desprezado fica claro que haverá cada vez mais casos assim, até tudo ser restaurado) – as mensagens estão falhando e os vínculos estão desmoronando. No modelo é enormemente mais complexo que a imagem abaixo, muito tímida.

http://www.purposedriven.com/NR/rdonlyres/DC13CCDC-C011-4330-A7E0-34377DCDC2B6/0/circles_portu.jpg

O dedo não vai ao botão, o botão não atrai o dedo por que não há dedo externo apenas, há dedo externinterno, com a mente controlando; e a mente está ligada aos objetos de afeto: quando vê o botão a mente vê tudo contra o botão. Um animal, sem vínculo social algum, treinado para apertar apertaria a qualquer ordem. Felizmente durante a fase horrível pela qual passamos (não sei se totalmente) não tínhamos nos animalizado tanto.

Vitória, terça-feira, 24 de julho de 2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário