O Botão que Aperta o
Dedo ou Resistência Cultural
Você sabe, em geral é o dedo que aperta o
botão e não o contrário; mas, pela lei de ação e reação, embora o dedo tenha
iniciativa, o botão devolve a pressão ao resistir; além disso, o botão, só por
estar ali, CHAMA O DEDO, ele o convida a apertá-lo. Para precaverem-se dos
desastres das personalidades desequilibradas os americanos inventaram várias
salvaguardas (os soviéticos também), no sentido de haverem dois disparadores
das ogivas nucleares, bem como uma ordem precedente com muitos códigos que
vinham num livro enorme, conforme vemos nos filmes.
POR
QUANTOS PERIGOS PASSAMOS!
Botãozinho tentador!
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No final de contas, o que impede mesmo duas
pessoas de combinarem a oportunidade de destruição? Dois psicopatas poderiam
unir-se, a Curva do Sino nos garante isso para grandes números (felizmente o
número de bombas é, apesar de tudo, pequeno; e o de doidos não é tão grande
assim que os faça aproximarem-se delas); então, o que é mesmo que detém o
apertar? Ninguém estudou isso como círculos de mensagens anti-bombas agindo com
a cola ou cimento do amor.
OS CÍRCULOS DA
RESISTÊNCIA SOCIAL (ela falhou quando o doido atirou nos alunos na
universidade Virgínia Tech, nos EUA: como o amor vez sendo cada vez mais
desprezado fica claro que haverá cada vez mais casos assim, até tudo ser
restaurado) – as mensagens estão falhando e os vínculos estão desmoronando. No
modelo é enormemente mais complexo que a imagem abaixo, muito tímida.
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O dedo não vai ao botão, o botão não atrai o
dedo por que não há dedo externo apenas, há dedo externinterno, com a mente
controlando; e a mente está ligada aos objetos de afeto: quando vê o botão a
mente vê tudo contra o botão. Um animal, sem vínculo social algum,
treinado para apertar apertaria a qualquer ordem. Felizmente durante a fase
horrível pela qual passamos (não sei se totalmente) não tínhamos nos
animalizado tanto.
Vitória, terça-feira, 24 de julho de 2007.
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