Procurando os LMB
Todos os panelões devem ter
necessariamente um LMB, “ladrão mais baixo”, pois há o arco-de-frente mais alto
e o arco-de-ré mais baixo, diametralmente opostos como ondas de energia que se
opuseram; e na perpendicular que os une duas fissuras, uma mais alta, o “ladrão
mais alto”, que não nos interessa, porque dele não sai água, e o “ladrão mais
baixo”, porque é de por onde flui o rio que nasce na lagoa interior ao panelão.
EM
AFONSO CLÁUDIO, ESPÍRITO SANTO, HÁ UM (na página a seguir do NASA World Wind você pode ver o LMB do panelão de Afonso Cláudio
indo em direção-sentido daquela cidade)
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Uma cratera de 4 km
de diâmetro em Afonso Cláudio, ES, com o LMB abaixo e à esquerda)
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Como você poderá ler no artigo O Grande Lago Vitória neste Livro 146,
o rio Nilo é o LMB do panelão entre as fissuras da Forquilha africana. Em
relação ao gigante dos EUA nas Montanhas Rochosas o LMB de lá (o que tentarei
comentar depois) “lavou” o que é hoje o Grand Canyon por onde corre agora o rio
Colorado.
Em TODO lugar onde haja uma cratera
meteorítica tem de haver um LMB associado, porque ali acumulou água (ou ainda está
acumulando e vai haver). Se for uma cratera grande demais, como no Pólo Norte,
ela não se fechou, mas o equivalente virtual do LMB estará lá, sem dúvida
alguma. O LMB não precisa ser pequeno, pode ser grande como o Nilo, porque ali
é somente a fonte, depende de quão distante está o mar.
O caso é que devem existir 380 mil na
média das crateras da Terra proporcionais com a Lua (onde existem 30 mil); dessas,
125 mil estarão em terras emersas, porisso poderíamos esperar outros tantos
rios – mas eles não serão tantos, porque as crateras tem todo tipo de tempo de
formação. Mesmo assim devemos procurar todas elas.
Vitória, quarta-feira,
6 de dezembro de 2017.
O
COLORADO
(fiozinho dentro do páleo-rio gigante que durou talvez apenas dias e levou
bilhões de toneladas de solo para o mar; um rio único cuja imensa correnteza
durou apenas dias, se tanto)
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O LMB DO PÓLO NORTE NÃO SE FORMOU
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