sexta-feira, 8 de dezembro de 2017


Os 10 Mil Mundos Humanos e a Demência Atômica

 

Em certo momento qualquer da Guerra Fria (que durou do fim da II Guerra Mundial em 1945 à Queda da URSS em 1991) divulgaram que os EUA, a URSS e os demais países (Grã-Bretanha, França e sei lá mais quem) tinham ogivas suficientes para destruir a Terra 10 mil vezes. Não sei se é exagero ou se alguém se deu ao trabalho de contar mesmo uma por uma e fazer os cálculos com precisão. E o que seria “destruir a Terra”? Certamente não é acabar mesmo com o planeta, isso seria impossível; seria mais acabar com a vida humana, porque a Vida geral já resistiu muito e se adaptaria à radiação presente.

Em todo caso, seriam 10 mil vezes.

É como se os seres humanos tivessem 10 mil mundos e não um só, tamanha foi a demência. Como se lá fora estivessem outros 9.999 mundos e não apenas essa jóia azul que temos; como se lá estivessem 9.999 outros planetas habitáveis e pudéssemos ir a eles.

Aliás, a Rede Cognata diz que bomba = DEMÊNCIA = TESPESTADE = TORMENTA = TREMENDA = DEMONÍACO e outras traduções. É demência, sim, qualquer bomba, desde as nucleares até as “convencionais”. O que existe de convencional numa bomba de TNT que pode destruir todo um quarteirão penosamente trabalhado durante décadas ou mesmo séculos?

Acho que todo esse episódio desde a primeira bomba atômica em Alomogordo, Novo México, EUA, deveria receber atenção permanente e exclusiva dos psicólogos: como é que mergulhamos nessa espiral de autodestruição? Isso não é humano, é demoníaco.

Vitória, domingo, 11 de dezembro de 2005.

 

ALAMOGORDO


ARMAS NUCLEARES

Bomba atômica
Quando uma bomba atômica explode, a bola de fogo provoca ondas de choque e de calor que destroem as construções próximas à explosão. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.
Física Nuclear
                Explicar a estrutura do átomo sempre foi um sonho dos químicos e físicos. Hoje pode-se dizer que temos uma descrição consiste de como os elétrons se estruturam em volta do núcleo. Mas falta ainda explicar o núcleo e seus constituintes.                              
Bomba atômica "Fat Man" sendo preparada. Esta bomba destruiu a cidade de Nagasaki. Referências - 1 - Introductory Nuclear Physics, Kenneth S. Krane, John Wiley & Sons.
Minibombas nucleares, a nova ameaça
Por Cristina Hernández*
Os Estados Unidos iniciarão este ano o projeto de armas atômicas de baixa potência, com menos de cinco quilotons de TNT, mas que, segundo os críticos, podem provocar o maior desastre humanitário e ambiental desde a Segunda Guerra Mundial.
* A autora é colaboradora do Terramérica.
La insignia
 
22 de fevereiro de 2005
 
O efeito dominó
Katherine Stapp
Envolverde/IPS. Brasil, fevereiro de 2005.
Nova York- Enquanto exige que Coréia do Norte e Irã renunciem à posse de armas atômicas, os Estados Unidos gastam US$ 40 bilhões por ano em seu arsenal nuclear e investem no desenvolvimento de uma nova geração de mortais artefatos.

As Armas Nucleares: entre a dissuasão e o pacifismo
Breve história da corrida aos armamentos atómicos e a necessidade de um ‘inimigo’
Por John Wilkins
Quase se tem a impressão de que a existência de um ‘inimigo’ é essencial para qualquer moderno país industrial.

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