quarta-feira, 6 de dezembro de 2017


O Imenso Rio que Durou Alguns Dias

 

O LUGAR DEVE SER ESSE (entre as Montanhas Rochosas e a Cadeia da Costa) – onde o meteorito gigante caiu e formou o panelão de 1.500 km de diâmetro.


No centro está a Grande Bacia, como na Austrália; chamarei a esta de Bacia de Vidro Americana porque debaixo deve ser petrificado e porque se havia petróleo muito possivelmente haverá ali um amontoado de grandes placas de diamantes.

Deve haver um arco-de-frente maior e mais alto, que são as Rochosas, e um arco-de-ré menor e mais baixo, que é a Cadeia da Costa. Perpendiculares à reta que os une devem existir dois ladrões, o “ladrão mais alto” que não deixa vazar água (para o norte) e o “ladrão mais baixo” (para o sul), que deixa – este é o formador do rio que sai. Neste imenso panelão ajuntou água demais. Devemos lembrar que as folhas tectônicas, andando por cima, entram e saem o “tempo todo” (em termos geológicos): por vezes pode ser fundo marinho. Mas quando a placa tectônica é alta vira solo acima do nível do mar. Caso isso aconteça a água acumula e vaza de uma vez só. Neste caso o rio foi imenso, de quilômetros de altura e centenas de quilômetros de largura e deve ter vazado durante alguns dias somente.

Repare que o fundo deveria ser “plano” e não é; não é sob a ótica humana, porque embora possam existir ali montanhas de quilômetros de altura, proporcionalmente ao panelão de 1.500 km de diâmetro elas são planas. Se os arcos forem multiplicados para cima pelo mesmo fator e os montes do centro forem reduzidos por um outro fator igual ou diferente, o centro parecerá plano efetivamente, quando o panelão for virtualmente reconstruído: então ele se assemelhará a uma panela de fato, com bordas altas voltadas para um centro comum e o centro plano.

Se o sentido de saída foi o do Deserto de Mojave aqueles zilhões de toneladas de água não apenas arrasaram tudo no caminho como também limparam o futuro do panelão, que deve então ser completamente estéril. Dizem que o Grand Canyon foi formado pelo rompimento de uma barreira, de uma represa que deixou vazar de uma vez só, mas esta de que estou falando seria incomensuravelmente maior – ela destruiu tudo no caminho e o Grand Canyon seria fichinha. Na realidade todo o sul seria um canhão gigante dentro do qual o Grand Canyon não passa de uma fissura. Para onde foi toda essa água desse lago de 1,8 milhão de km2? Não sei, mas se carregou tanta terra assim ela deve ser notícia de alguns dias no fundo do Atlântico ou do Pacífico.

O mesmo deve ter acontecido na Austrália, na Grande Bacia de Vidro de lá; e lá também a terra seria igualmente estéril.

Vitória, agosto de 2005.

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