domingo, 3 de dezembro de 2017


Defesa Através dos Queridinhos

 

Já vimos que tudo nas cavernas girava em torno dos queridinhos que as mulheres colocaram espertamente no centro, pois seriam os futuros depositantes de esperma nos vasos. Faz sentido. Se o objetivo é aumentar a racionalidade urge fazer os depósitos e deixar as mulheres o máximo de tempo grávidas, ampliando a sexualidade até o limite, com isso a atratividade das fêmeas. Tal poder de atração foi dilatado até o limite por meio de milhares de artifícios, que nem de longe foram suficientemente estudados ENQUANTO PROJETO DA NATUREZA. Elas cuidaram do principal, de instalar os comandos hipnóticos nos queridinhos e de servir-lhes o melhor das cavernas, inclusive proteínas, deixando as menininhas em segundo plano, porque bastava que sobrevivessem (e durante a gravidez comessem com vontade, como um estímulo a mais para engravidarem; certamente eram deixadas à míngua antes da gravidez, vivendo de restos, e as inférteis não recebiam alimento quase nenhum).

Os homens, como raciocinei, foram empurrados para fora, em busca da “grande proteína” e da destruição da Natureza através de queimadas sucessivas e da morte das caças e dos predadores, processo de extermínio que continua em curso. Para enfrentar as feras foram selecionados progressivamente os mais fortes, mais violentos, mais projetivos (isso gerou o “cérebro predador” com 150 gramas a mais e um subprograma de matança, capaz de projeções muito mais largas, altas e profundas). Tornaram-se feras também. Quando foram assentados depois nas pós-cavernas, nas pré-cidades e na primeira cidade Jericó (há 11 mil anos atrás) pela agropecuária primitiva inventada por elas, essa fúria incontornável veio para dentro de casa e as mulheres concentraram-se ainda mais em hipnotizar os queridinhos como defesa prévia, pois o homem futuro deveria realizar os depósitos constantemente, significando contatos realizados amiúde, por conseguinte muita pancadaria. Primeiro hipnotizaram os queridinhos para “serem homens”, para não chorarem, para se comportarem de forma dura; depois os hipnotizaram também para evitar sua agressividade. Como já disse, esses comandos só são anulados pela crise tremenda do “fundo do poço” em torno dos 45 anos, terminando na separação dos homens em torno dos 49 anos. Isso não foi estudado pelos freudianos.

O que esse processo hipnótico produz durante os 15 anos em que os queridinhos ficam com elas? Que é que vai provocar na idade adulta? Como os comandos contaminam nossas existências? Presumo que seja um volume maciço deles, passados o tempo todo, embora ainda não tenhamos atentado para o fato.

Vitória, domingo, 27 de novembro de 2005.

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