Defesa Através dos
Queridinhos
Já vimos que tudo nas cavernas girava
em torno dos queridinhos que as mulheres colocaram espertamente no centro, pois
seriam os futuros depositantes de esperma nos vasos. Faz sentido. Se o objetivo
é aumentar a racionalidade urge fazer os depósitos e deixar as mulheres o
máximo de tempo grávidas, ampliando a sexualidade até o limite, com isso a
atratividade das fêmeas. Tal poder de atração foi dilatado até o limite por
meio de milhares de artifícios, que nem de longe foram suficientemente
estudados ENQUANTO PROJETO DA NATUREZA. Elas cuidaram do principal, de instalar
os comandos hipnóticos nos queridinhos e de servir-lhes o melhor das cavernas,
inclusive proteínas, deixando as menininhas em segundo plano, porque bastava
que sobrevivessem (e durante a gravidez comessem com vontade, como um estímulo
a mais para engravidarem; certamente eram deixadas à míngua antes da gravidez,
vivendo de restos, e as inférteis não recebiam alimento quase nenhum).
Os homens, como raciocinei, foram
empurrados para fora, em busca da “grande proteína” e da destruição da Natureza
através de queimadas sucessivas e da morte das caças e dos predadores, processo
de extermínio que continua em curso. Para enfrentar as feras foram selecionados
progressivamente os mais fortes, mais violentos, mais projetivos (isso gerou o
“cérebro predador” com 150 gramas a mais e um subprograma de matança, capaz de
projeções muito mais largas, altas e profundas). Tornaram-se feras também.
Quando foram assentados depois nas pós-cavernas, nas pré-cidades e na primeira
cidade Jericó (há 11 mil anos atrás) pela agropecuária primitiva inventada por
elas, essa fúria incontornável veio para dentro de casa e as mulheres
concentraram-se ainda mais em hipnotizar os queridinhos como defesa prévia,
pois o homem futuro deveria realizar os depósitos constantemente, significando
contatos realizados amiúde, por conseguinte muita pancadaria. Primeiro
hipnotizaram os queridinhos para “serem homens”, para não chorarem, para se
comportarem de forma dura; depois os hipnotizaram também para evitar sua
agressividade. Como já disse, esses comandos só são anulados pela crise
tremenda do “fundo do poço” em torno dos 45 anos, terminando na separação dos
homens em torno dos 49 anos. Isso não foi estudado pelos freudianos.
O que esse processo hipnótico produz
durante os 15 anos em que os queridinhos ficam com elas? Que é que vai provocar
na idade adulta? Como os comandos contaminam nossas existências? Presumo que
seja um volume maciço deles, passados o tempo todo, embora ainda não tenhamos
atentado para o fato.
Vitória, domingo, 27 de novembro de
2005.
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