quinta-feira, 6 de outubro de 2016


O Fim dos Dias

 

As pessoas comemoram a “passagem do Ano Novo”, quer dizer, o instante de transição do ano anterior ao seguinte, conforme as convenções que nada mais são do que isso, convenções, pois vários povos colocaram tal dia em várias posições.

O ANO NOVO CONFORME OS POVOS

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E a passagem de um dia para o outro, quando se daria?

Nós a colocamos à meia noite, no meio da noite, seis horas depois de escurecer e seis horas antes de amanhecer, 12 horas de noite e 12 horas de dia, com o meio dia em oposição.

O YIN/YANG APONTA (no mais escuro da noite o dia se insinua, o que vale para toda a Teoria dos Ciclos – quando a noite é mais profunda ela está se transformando no contrário-complementar; no auge da bonança está o anúncio da tempestade e no topo da guerra o pedido de paz)

Meia-noite
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Meio-dia
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Ninguém vê, mas há uma comemoração no fim de cada dia, coletivamente chamado de Fim dos Dias.

As criaturas esperam que o Dia Anterior ceda lugar ao Dia Seguinte. Assim como o Lanterna Verde é o paladino de todas as causas verdes com seu célebre mote-juramento, o Lanterna Escura é o campeão das transições, é ele que cuida das transformações noturno-diárias, de modo a não haver solução de continuidade e tudo possa transcorrer nos conformes; é o encarregado de passar a faixa ao seu sucessor, é ele que entrega a faixa ao Lanterna Clara, que leva o dia adiante.

JURA DO LANTERNA (lanterna-jura)

Segundo a Wikipédia, a primeira versão do juramento em português foi publicada na revista Superamigos e vinha como:
 “No dia mais claro
Na noite mais densa
O mal sucumbirá
Ante a minha presença.
Da lanterna vem
o dom da paz
Para disseminar a luz
Que a justiça traz
Quem quer o mal
tudo perde
Ante ao poder
do Lanterna Verde”
Logo, o juramento foi condensado na seguinte forma, que foi a primeira que conheci, aos 9 ou 10 anos de idade:
No dia mais claro
Na noite mais densa
O mal sucumbirá ante a minha presença
Quem comete a maldade tudo perde
Frente aos poderes do Lanterna Verde

Há uma grande festa pequena (porque não é tão importante quanto a mudança de ano, por sinal há 365 delas por ano) toda noite, na calada da noite (quando a noite é silenciosa, quem tem esse privilégio, QUANDO NÃO HÁ UM SACANA EMBAIXO DA JANELA DA GENTE FAZENDO BARULHO).

Os segundos que vão entrar em cena ficam numa expectativa tremenda, esperando que tudo corra bem e os segundos que vão sair não queiram ficar mais um pouco. E os segundos que já ralaram, que já cumpriram seu trampo, querem ir embora dormir, esperando ansiosos que os segundos que vão chegar não se atrasem no trânsito. Será que eles vão ser pontuais? Há uma angústia inerente em esperar da responsabilidade dos outros.

Tem gente que não sabe, mas os Fim dos Dias preocupam alguns.

Serra, terça-feira, 02 de outubro de 2012.

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