Rapa Dura
RAPA é, na gíria
brasileira, RÁ/dio PA/trulha.
Tanto os policiais
fizeram pelo povo que passou a significar perigo: ih, olha o rapa, corre.
RAPADURA, RAPA E RAPA DURA.
RAPADURA.
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RAPA.
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RAPA DURA.
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Podem ter coco, abóbora, várias coisas –
são deliciosas.
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É amedrontador, mesmo sem cara de mal.
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Rapa dando uma dura na rapaziada.
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As elites têm o papel de acumular papel
(ações, contas de banco, promissórias de usurários) e outras coisas (ouro,
diamantes, pedras preciosas, metais preciosos, empresas – o 1 % mundial que
acumulou riqueza mais que os 90 % da cauda longa sabe o quê!), devendo ser
protegida pelos dedicados agentes da lei:
· governantes do
Executivo, políticos do Legislativo, juízes do Judiciário;
· forças armadas,
policiais civis e militares, bombeiros, policiais municipais, guarda nacional
nos EUA;
· as Escolas, guardiães
da consciência reta domesticada;
· a Mídia (TV, Revista,
Jornal, Livro-Editoria, Rádio, Cinema, Internet - esta um tantinho livre,
gravada, vigiada);
· tudo que nos vigia no
curral.
Que é que tem?
Então era para a Rapa ser mole?
O senhor faria o favor de não roubar essas
coisas que não são suas, deputado? Não, vai logo descendo o cacete, é bom para
os dois lados, é desopilante, gera notícias nos jornais que aumentam as vendas
(tanto do papel quanto de propagandas), nas televisões sem conteúdo, em toda
parte. As pessoas pensam que estão seguras, tudo isso.
Acho uma indignidade os pesquisadores não
aprofundarem esse lado positivo em todas as suas dimensões, inclusive o prazer de
bater, o sentido do dever comprido (deve, tem de pagar; se forem longas
prestações, melhor ainda, alguém tem de lucrar!), a histeria indevida e
perniciosa das massas acuadas.
Enfim, a rapa dura deveria ser olhada mais de
perto.
Serra, terça-feira, 19 de janeiro de 2016.
GAVA.
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