Métrica
da Medição
PEGUEI DE UM CARA AÍ (aqui no ES isso é
comum, pegar sem dar crédito)
DEMÔNIOS
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IRRECUPERÁVEIS
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RECUPERÁVEIS
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ANJOS
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Fraquejam perante a insuflação de
desejos corpomentais – 25 %.
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Algo dentro deles insiste e persiste no fiapo de esperança
– 25 %.
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COADJUVANTES
VENENOSOS, OS VILÕES. CORRUPTORES.
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Os que se juntam aos bandidos:
drogados de desejos.
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Se alinham com os mocinhos: resistem ao irresistível.
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COADJUVANTES DE APOIO, OS
MOCINHOS. INVULNERÁVEIS.
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Campo
de ação, toda a guerra se dá aqui e os exércitos vermelhos e azules
provavelmente travam batalhas que não vemos.
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Estes são materiais, naturais,
dissolvem-se na Terra ou vão para o negror ou já estão.
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Aqui
está o campo de batalha, dentro e fora dos 50 %, a luta provavelmente é
ferrenha, os demônios usando todos os recursos perversos (veja Os Vermelhos Jogam Pesado ou Contra os 11),
os anjos são a própria paciência de Deus encarnada.
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Estes estão ligados de alguma forma, talvez através do
Cordão de Prata, o vínculo.
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Não possuem: se já estão
pré-condenados ao negror, à Natura, à morte, à dissolução, por que teriam?
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Estes é que tem o gravador-alma, o
“coração” que será pesado na balança dos feitos e dos desfeitos-defeitos: são
50 %, mas 25 % serão descartados porque fizeram a opção de si e não dos
outros.
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Não possuem: são extensões incorruptíveis de Deus,
descidos e não caídos, lidados a Deus.
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Fiquei pensando.
Quando Moisés desceu do monte Sinai trazendo
as tábuas da Lei, ele trouxe num carrinho, mas estava muito pesado, eram sessenta
tábuas pesadonas de pedra [não sei porque Deus não usou papiro ou papel ou
velino], porisso esse acabou mostrando só duas e disse: “Tenho boas e más notícias.
As boas é que consegui negociar com Deus e baixar os mandamentos de 300 para
10, mas não consegui livrar a cara do adultério”.
Bom, isso para os cristãos, enquanto para os
judeus estão valendo mesmo as 300, que ele foi buscar depois, só para
transportar para Israel foi um custo em energia (ainda bem que era dos outros)
e em logística, porisso demorou quarenta anos no deserto.
Então - vamos supor que esse cara aí de cima
esteja certo, que haja mesmo a alma, uma espécie de gravador cósmico de todos
os atos e pensamentos dos portadores -, raciocinando, Deus tendo dado a
liberdade como querer-vontade-arbítrio-escolha-queda, não mexe com ela, pega as
notícias acumuladas no momento da morte e daí acontece o julgamento (não tem
advogado, promotor, júri – Deus é juiz total).
QUANDO OLHEI A TERRA
ARDENDO
(perguntei a Deus do Céu: por que tamanha judiação?), da música.
25 % são os demônios, não tem alma.
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Esses não têm salvação, vão para o triturador
de lixo no negror, não tem responsabilidades nem se ligam à métrica, fazem o
que querem, como Frank Sinatra e Elvis e o pessoal de Hollywood.
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25 % são anjos, têm vínculo, são ligados
diretamente a Deus, extensões.
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Esses estão de guarda para evitar o que não
é permitido mesmo aos demônios, por exemplo, induzir as vontades, subverter:
a pessoa tem de escolher o escândalo (que Jesus não proibiu, porém falou das
consequências), tem de fazer parte daquele grupo que traz os escândalos, as
pedras de tropeço.
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50 % são aqueles observados, naquelas proporções
e trânsitos.
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Estes estão sujeitos a julgamentos
relativos às escolhas, são metrificados, são medidos, existe um metro que é
justamente o conjunto dos mandamentos (300 para os judeus, 10 para os
cristãos, que foram isentados do excesso por Cristo-Deus; os judeus, como as
tartarugas, são lentos e muito arredios).
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A métrica.
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E 1.1, de Jesus: “amai-vos uns aos outros”.
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A medição.
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Se dá em condições difíceis de apresentação
de todo tipo de tentação, veneno, droga, bebida, comida, tesão (você sabe,
isso que perdeu Sansão, aquela cabeleira era excesso, ficava querendo o tempo
inteiro, Dalila não aguentava mais, sem falar no ciúme), cartão de crédito,
shopping center, praia com aqueles biquininhos mínimos minúsculos das mulheres,
aquelas coisinhas fofas, carnaval, piscina, beleza em excesso, riqueza 99/1,
poder, glória, maconha, aborto, mal atendimento nas repartições, motorista
respondão, música gospel alta em ônibus, BBB, Edir Macete, fio dental
(daqueles, você sabe, que se abaixar você vê a perseguida), decote grande,
rock rebolado, etc., a lista é extensa.
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Caldeira.
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Ofurô e oburacô.
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Não pense que não, Deus está de olho.
Está tudo escritinho na alma.
LÁ SE VAI O VAQUEIRO (o cavalo é a alma,
que vai levando) – o pior é não deixar tostão, é não ser lembrado.
Tengo Lengo Tengo (a Morte do Vaqueiro)
Ei, gado,
oi
Numa tarde bem tristonha Gado muge sem parar Lamentando seu vaqueiro Que não vem mais aboiar Não vem mais aboiar Tão valente a cantar Tengo, lengo, tengo, lengo, Tengo, lengo, tengo Ei, gado, oi Bom vaqueiro nordestino Morre sem deixar tostão O seu nome é esquecido Nas quebradas do sertão Nunca mais ouvirão Seu cantar, meu irmão Tengo, lengo, tengo, lengo, Tengo, lengo, tengo Ei, gado, oi Sacudido numa cova Desprezado do senhor Só lembrado do cachorro Que inda chora Sua dor É demais tanta dor A chorar com amor Tengo, lengo, tengo, lengo, Tengo, lengo, tengo Tengo, lengo, tengo, lengo, Tengo, lengo, tengo Ei, gado, oi E... ei...
Luiz
Gonzaga e Nelson Barbalho
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Tudo escritinho.
Será que daquelas vezes que eu fiz aquelas
coisas ...
Não, não, Deus não iria prestar atenção em
miudezas.
Serra, quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016.
GAVA.
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