sexta-feira, 28 de outubro de 2016


Livraria

 

Era uma coisa que existia antigamente, vendia livros, vocês não pegaram essa época. Hoje tem o mesmo nome, mas vende de tudo, de jogos a mochilas, de DVD a cadernos, de tudo mesmo, precisa ver.

Era algo assim como carvoaria, que vendia carvão, como peixaria, que vendia peixes, como pastelaria, que vendia pasteis, como revistaria, que vendia revistas (antes ainda era chamada de “banca de jornais”, porque começou a vender jornais, passou a revistas, hoje parece uma mercearia, vende balas – mercearia antes comerciava vários produtos de alimentação e outros, hoje isso se chama “loja de conveniência”, sempre no sentido de valorizar e tomar seu dinheiro, o que é muito conveniente).

ERA UMA VEZ

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Oh! Um jovem.
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Isso que se vê são livros, você abre e uma (ou várias pessoas) fala (m) com você.
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Essa participou de um concurso de beleza.
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Mestiça.

Já falei da facilidade de pegar livro e abrir sem qualquer programa, é você mesmo que faz em qualquer lugar, você leva o programa em você, só custa de energia o prato de arroz com feijão, qualquer um em tese pode ler.

E o livro, que é resumo de parte da vida de alguém, de seus atos, conflitos, pensamentos, expectativas, envolvimentos, compreensões, estudos, custa 1/40 de uma bolsa, até 1/200 de uma calça chique de grife das mulheres, 1/600 de um carro, 1/10 de uma noitada, poucos compram, mas eles em conjunto instruem quase tudo, de cozinha, a filmes, de revoluções a meditações, os livros estão em tudo.

DIMINUINDO OS LIVROS (não é pela concorrência das outras mídias – TV, Revista, Jornal, Rádio, Internet, Cinema – é porque as pessoas temem se ver como ignorantes, elas temem aprofundar a ignorância, pois quanto mais lemos mais vemos a amplidão do universo eo tamanho do nosso não-saber)

AVALIA-CHÃO
(Como o mercado editorial está indo? É preciso estimular até o paroxismo as leituras, livro é o encontro das pessoas consigo e com as oposições ao SIGO).
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TE QUERO TANTO BEM
(Diz a música).
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[Importante seria saber consumo percapita e por estado, cidade, bairro, faixa etária, situação de vida, classe social, raça]

As pessoas no passado eram enterradas com seus pertences, os objetos mais ricos, mas não com livros: quem deixaria um livro ir embora? Quando as civilizações endoidam elas queimam livros.

Serra, domingo, 07 de fevereiro de 2016.

GAVA.

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