Livraria
Era uma coisa que existia antigamente, vendia
livros, vocês não pegaram essa época. Hoje tem o mesmo nome, mas vende de tudo,
de jogos a mochilas, de DVD a cadernos, de tudo mesmo, precisa ver.
Era algo assim como carvoaria, que vendia
carvão, como peixaria, que vendia peixes, como pastelaria, que vendia pasteis,
como revistaria, que vendia revistas (antes ainda era chamada de “banca de
jornais”, porque começou a vender jornais, passou a revistas, hoje parece uma
mercearia, vende balas – mercearia antes comerciava vários produtos de
alimentação e outros, hoje isso se chama “loja de conveniência”, sempre no
sentido de valorizar e tomar seu dinheiro, o que é muito conveniente).
ERA
UMA VEZ
Oh! Um jovem.
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Isso que se vê são livros, você abre e uma
(ou várias pessoas) fala (m) com você.
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Essa participou de um concurso de beleza.
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Mestiça.
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Já falei da facilidade de pegar livro e abrir
sem qualquer programa, é você mesmo que faz em qualquer lugar, você leva o
programa em você, só custa de energia o prato de arroz com feijão, qualquer um
em tese pode ler.
E o livro, que é resumo de parte da vida de
alguém, de seus atos, conflitos, pensamentos, expectativas, envolvimentos,
compreensões, estudos, custa 1/40 de uma bolsa, até 1/200 de uma calça chique
de grife das mulheres, 1/600 de um carro, 1/10 de uma noitada, poucos compram,
mas eles em conjunto instruem quase tudo, de cozinha, a filmes, de revoluções a
meditações, os livros estão em tudo.
DIMINUINDO OS LIVROS (não é pela
concorrência das outras mídias – TV, Revista, Jornal, Rádio, Internet, Cinema –
é porque as pessoas temem se ver como ignorantes, elas temem aprofundar a
ignorância, pois quanto mais lemos mais vemos a amplidão do universo eo tamanho
do nosso não-saber)
AVALIA-CHÃO
(Como o mercado editorial está indo? É
preciso estimular até o paroxismo as leituras, livro é o encontro das pessoas
consigo e com as oposições ao SIGO).
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TE QUERO TANTO BEM
(Diz a música).
[Importante seria saber consumo percapita e
por estado, cidade, bairro, faixa etária, situação de vida, classe social,
raça]
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As pessoas no passado eram enterradas com
seus pertences, os objetos mais ricos, mas não com livros: quem deixaria um
livro ir embora? Quando as civilizações endoidam elas queimam livros.
Serra, domingo, 07 de fevereiro de 2016.
GAVA.
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