Duas
Criações
Conforme fui avançando na postulação de
Deus-i-Natureza subsistente-insubsistente, percebi que tinha falado da
criação-evolução absoluta, aquele praticada dissonantemente pela Natureza (e
não por Deus).
PRIMEIRA NASCIMENTO,
O DO GERAL: TIRADO DE ‘FITA DOS PERFEITOS E AS CÓPIAS DESBOTADAS’
ESPAÇO-DEUS. Deus das potências,
tudo de todos os universos possíveis e imagináveis já está representado nele,
é o que chamei de função-Deus, não significando não existir O Oculto ativo,
que não tem nome, nem aqueles 99 dos árabes. Elemento subsistente, ele É.
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É contínuo, é campo-partícula ininterrupto
que se estende por todo o tempo da Natureza – é o substrato.
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Fosso instransponível porque nenhum
racional, por mais elevado que seja, pode passa-lo.
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TEMPO-NATUREZA. A Natureza tenta ao
acaso criar/evoluir, produzindo erros que são maiores ou menores, conforme a
curva do sino – em alguns mundos produzirá humanos bizarros. A ferrugem se
acumula com o passar do tempo, vai se tornando cada vez mais difícil
prosseguir. As potências perfeitas de cima são expressas com cada vez mais
erros em baixo quanto mais a prossegue na tentativa de montar. Elemento
insubsistente, ela existe (tudo que existe, começou, e vai terminar).
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É descontínuo, é o pulso de Planck – A
Natureza existe por um tempo e, por mais longo que ele seja, termina
inelutavelmente.
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Essa criação-evolução vem desde o começo,
desde 13,73 bilhões de anos, desde o Barulhão (Big Bang), é a geral, a que
engloba todos os mundos, inclusive os racionais e pós-racionais.
Entrementes, há a geração do Paraíso Terrestre
e a formação do próprio sistema solar e da Terra em si.
ANTES
ERA VAZIO E SEM FORMA (o planeta foi formado)
Comentário Bíblico
A terra
era sem forma e vazia - O termo original תהו tohu e בהו bohu, que traduzimos sem forma e vazia, são de etimologia incerta, mas neste lugar, e onde mais eles são usados, eles transmitem a ideia de confusão e desordem. Ou seja, o mundo
não era na forma que é agora, era uma grande massa de fluidos misturados
com terra e água e havia escuridão sobre o abismo.
Os atuais eruditos em Antigo Testamento geralmente reconhecem Gênesis
1.1 como uma introdução resumida à criação, cuja história o restante do
capítulo relata com mais pormenores. O versículo não descreve um mundo pré-adâmico. Pelo
contrário, apresenta ao leitor o mundo que Deus criou, ainda sem forma e
vazio. Ou seja: Deus não criou a Terra com sua forma atual de continentes e
montanhas, nem com pessoas já habitando nela. Nos três primeiros dias, Ele
deu forma à criação; e nos três dias seguintes a encheu. O restante da Bíblia
refere-se a esses dias como criação, e não como nova criação.
A teoria
da lacuna.
Os proponentes da teoria da lacuna argumentam
que houve, num passado muito remoto, uma "criação primitiva",
referida em Gênesis 1.1. Isaías 45.18 declara: "Assim diz o Senhor que tem
criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez; ele a estabeleceu, não a
criou vazia [no hebraico, tohu], mas
a formou para que fosse habitada". Este versículo, segundo a teoria da
lacuna, comprova que Gênesis 1.2 não pode estar descrevendo a criação original
de Deus como vazia e sem forma (tohu),
mas que era uma ordem perfeita, que continha uniformidade, complexidade e
vida.
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A Terra, não tendo sido formada, era
informe e vazia, existiam os asteroides do cinturão que viria a ser o
planeta: a luz do Sol já emitia há 500 milhões de anos quando a Terra surgiu
há 4,5 bilhões de anos. Antes dela estar formada os raios solares incidiam
sobre as partes não condensadas.
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Wikipédia
Primeiro dia: Deus cria a luz (O primeiro comando é "Haja luz"). A luz é
separada da escuridão.
Segundo dia: Deus cria um firmamento (o segundo
comando é "Faça-se um firmamento no meio das águas, e haja separação
entre águas e águas").
Terceiro dia: Deus manda as águas se juntarem em um lugar e a terra seca aparecer
(o terceiro comando é "Ajuntem-se num só lugar as águas, que estão
debaixo do céu, e apareça o elemento seco"). Deus manda a terra fornecer
ervas, plantas e árvores frutíferas (o quarto comando é "Produza a terra
relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas
espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra").
Quarto dia: Deus cria luzes no firmamento para separar a luz da escuridão e
marcar dias, estações e anos. Dois grandes luzeiros são criados (provavelmente
o Sol e a Lua) e as estrelas. (o quinto comando é "Haja luzeiros no
firmamento do céu, que façam separação entre o dia e a noite; sejam eles para
sinais, e para tempos determinados, e para dias e anos; e sejam para luzeiros
no firmamento do céu a fim de alumiar a terra").
Quinto dia: Deus manda o mar se encher de criaturas vivas e pássaros voarem pelos
céus (o sexto comando é "Produzam as águas enxames de seres viventes, e
voem as aves acima da terra no firmamento do céu."). Deus cria pássaros
e criaturas e os manda serem frutíferos e se multiplicarem (o sétimo comando
é "Frutificai, multiplicai-vos e enchei as águas nos mares, e
multipliquem-se as aves sobre a terra.")
Sexto dia: Deus
manda a terra produzir criaturas vivas (o oitavo comando é "Produza a
terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis e
animais selvagens segundo as suas espécies"), fez feras selvagens,
animais e répteis. Cria, então, a humanidade à sua própria imagem e
semelhança (o nono comando é "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a
nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu,
sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se
arrasta sobre a terra."). O décimo comando é "Frutificai, multiplicai-vos,
enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do
céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra." Deus
descreve a criação como "muito boa".
Sétimo dia: Deus descansa e abençoa o sétimo dia.
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PARECE
BEM COM ISTO
DIA
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EVENTO
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Primeiro.
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A luz aparece sobre a Terra completamente formada.
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Segundo.
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Deus cria um firmamento, um horizonte, a
Terra se torna uma esfera (o exterior, resto do sistema solar, é separado do
interior).
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Terceiro.
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Aparece o elemento seco = SOLO, as águas
oceânicas juntam-se num só lugar, rodeando Pangeia (todas-as-terras), começa
a vida sobre a terra (aqui, destoa da tecnociência atual).
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Quarto.
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Aparece o firmamento do céu com as
estrelas, antes ocultas pela atmosfera espessa (já há olhos que o vejam). O
Sol é visto e a Lua já está separada de nosso mundo.
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Quinto.
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Os mares se enchem de criaturas e as aves
aparecem na atmosfera (é o contrário do que dizem os tecnocientistas, para os
quais a vida surgiu primeiro no mar).
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Sexto.
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Aparece a humanidade.
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Sétimo.
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Há uma calmaria de ações divinas, um descanso
do ritmo forçado.
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De nenhum modo essa segunda criação (forçada
por Deus) nega ou evita a primeira: são dois instantes, o primeiro a
criação-evolução produzida pela Natureza inerte e o segundo a criação
específica, intervenção de Deus para produzir um lugar para o surgimento do
racional.
Dentro dessa segunda criação é que é posto o
Jardim do Éden/Adão, há cerca de 6,0 mil anos. Pode ser que aconteça o mesmo
nos mundos racionais, a primeira evolução levando a mundos estéreis, que Deus
prepara para a razão.
Quando encontrarmos a explicação geral tudo
ficará claro.
Vitória, domingo, 30 de outubro de 2016.
GAVA.
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