Ali Babar
O Ali colocou um bar, o Ba-Bar, Babar porque
iam muitos coroas e porque era na Bahia, BA-bar. Um monte de babões, uma
espécie de Bar dos Coroas como existe em Jardim da Penha, Vitória.
E era uma turma de mentirosos, fazendo
referência a Ali Babá.
ALI BABÁ E OS 40
LADRÕES
(como o PT, quando começaram eram poucos, depois foi juntando gente e virou
isso que todo mundo sabe) – é preciso restaurar a infância.
|
|
Lula Babá e os 40.
|
|
BAR
DOS COROAS EM JP/VITORIA (nesse só vai gente boa)
|
|
|
|
E, fosse porque fosse, começou a juntar
ladrão de tudo quanto é lugar, desde ladrões de bicicletas a ladrões de banco,
a ladrões sem prova, a fiscais e a policiais (porque em toda profissão existe
gente ruim), a nata da nata, o creme do creme.
Nossa, como tinha brasileiro ladrão naquele lugar!
Era demais.
Pessoas que roubavam no peso, que roubavam os
tributos (esse roubo recebe um nome especial, sonegação), que pegavam
incentivos (o roubo legal, pelo menos para quem é beneficiado), que não pagavam
os tributos de transferência de propriedade (por colocarem valores mais baixos
nas compras e nas vendas). Vixe, como tinha brasileiro que roubava!
Se Nélson Rodrigues disse que a Seleção
Brasileira era “a pátria em chuteiras”, o Ali Babar era a pátria em sujeiras.
Nossa Senhora, como dava ladrão naquele lugar! E era respeitabilíssimo, porque
também iam juízes, políticos, governantes amigos dos outros, que os deixavam
entrar. E tinha empresários, inclusive da mídia (TV, Revista, Jornal,
Livro-Editoria, Rádio, Internet, Cinema) tão respeitada no Brasil como fonte de
escândalos.
É evidente que ninguém ousava tocar no bar,
nem violão nem piano nem nada, pois o pessoal ia ali só para conversar. E ainda
por cima na pátria de Toninho Malvadeza, o sempre admirado senador Antônio
Carlos Magalhães, pai do falecido deputado federal Luis Eduardo Magalhães, que
virou nome de cidade.
Era bonito de ver, se você era da panelinha.
Aliás, como dizem, qual a semelhança entre coronel e macarrão? Ambos são
durinhos quando fora da panela. Pura amizade, amizade verdadeira, porque no
extremo do espectro, claro, não existe nada além, nenhuma falsidade sendo
possível, pois todos se reconhecem pelo que são. Não é lindo, isso? Lá fora a
falsidade da sociedade, as pessoas que se pensam honestas quando tantos são
desonestos, mas ali, não, ali todos sabiam quem era quem!
Uma sinceridade a toda prova, uma beleza.
Ali eu me sinto totalmente à vontade.
Serra, quinta-feira, 04 de outubro de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário