BB
Dá Rasteira em KM
Da série Os Economistas há em casa os dois
volumes de Eugen von Böhm-Bawerk (1851-1914, 63 anos entre datas, meio de vida
em 1883), Teoria Positiva do Capital, São Paulo, Nova Cultural, 1986,
primeira edição alemã em 1888, quase 100 anos antes.
BB E
A OBRA
O AUTOR.
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SUA OBRA ALEMÃ.
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Não puder ler ainda, a correria era grande
com serviço, filhos, vida, ler, pensar, escrever – agora estou aposentando,
havendo tempo...
E HÁ O CAPITAL, DE KM (1818-1883, 65 anos
entre datas, meio de vida em 1851, 32 anos antes do outro; quer dizer, quando
BB chegou aos 18, KM já estava com 50; quando atingiu sua média de vida, KM
estava morrendo – ao elaborar sua obra, a do outro já tinha sido devassada,
muito lida). Não pude ler O Capital porque roubaram dois volumes dos seis,
tenho de recomprar.
O AUTOR.
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SUA OBRA ALEMÃ.
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É tudo muito engraçado porque, só com o
título BB já dá uma pernada em KM, mesmo tendo sido muito menos lido:
1. Chamou seu texto
teoria POSITIVA do capital, favorável; e vendo nele coisas que o outro não
tinha visto, todo um lado, 50 % dos 50/50 da soma zero, puxou orelha;
2. Com isso, a do outro
passou a ser NEGATIVA, ataque, ruim, desfavorável, implicante, pessimista,
enquanto a de BB era a otimista (de fato, BB mostrou que o Capital geral não
sucumbiria PORQUE era inventivo, criava patentes).
É certo que BB não lançou nenhum movimento
iluminista-revolucionário seccional, sectário, combativo-destruidor enturmado,
classista-proletário; quem acaso encontrasse mérito em seu livro teria de ser
por pensar por conta própria, sem deixar-se doutrinar.
Foi algo genial.
Só pelo título já fiquei fã de BB.
Vitória, domingo, 04 de setembro de 2016.
GAVA.
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