Uma Obra de 200 Mil
Anos
Eu que coloquei que são 200 mil anos,
porque os tecnocientistas atribuem esses milênios ao aparecimento de EMAY (Eva
Mitocondrial e Adão Y) dos neandertais na África. Não sei as datas, ninguém
teria como saber. É que me pareceu lógico Deus se interessar pelas raças
racionais quando aparecesse a primeira dotada de língua, quer dizer, de
verdadeira racionalidade, podendo evoluir rapidamente (como aconteceu). Que
aceleraria ainda mais o projeto quando surgisse a primeira cidade (talvez
Jericó há 11 mil anos) e a primeira escrita (Suméria há 5,5 mil anos), pois
antes disso é tudo primitivo demais. Pode ser que a Vida seja rara, mas a
Vida-racional é ainda mais, incomensuravelmente mais, como mostrou o modelo.
Então, na minha cabeça juntaram-se os
dois eventos, o real dos 200 mil anos de EMAY e o (até agora) ficcional de El
Dorado = CIDADE OCULTA e segue. Veja bem, sustentar uma obra por 200 mil anos
ou 8 mil gerações de 25 anos não é corriqueiro: as pirâmides têm somente 186
gerações ou 4,65 mil anos. Que empreitada perfeita! Uma coisa que não se
deteriora e fica esperando pacientemente todas as peripécias de uma raça remota
na Galáxia (30 mil anos luz do centro numa Galáxia que tem 100 mil anos de
diâmetro: o Sol está situado a 60 % da distância do centro) é algo de espantar
mesmo, considerando-se que nossas máquinas estão aos pedaços em 10 anos de uso.
É verdadeiramente assombroso.
Claro que por enquanto é somente
suposição.
Contudo, se Deus é eterno, que são 200
milênios?
Pois a eternidade também é um projeto
do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia,
Ciência/Técnica e Matemática), ainda que divino. É físico e todo o resto. Sendo
empreitada tem logística, tem diagramas PERT (divinos, claro, sem falhas), tem
materiais, tem sobras, tem idas e vindas, tem mudança de cenários, tem mestres
de obra, tem operários e assim por diante. Podemos até nem compreender a altura
dessa construção, mas ela depende de dialógica, como tudo, depende de lógica e
deve seguir a árvore de derivações. Enfim, ela deixa rastros no mundo e se
soubermos o que procurar acharemos.
Tais rastros devem ter ficado nas
memórias muito antigas.
Nas lendas d’antanho, digamos assim,
de muito antigamente, de quando a humanidade estava surgindo mesmo nos neandertais,
muito antes dos cro-magnons. Quem procura, acha. Então, é só procurar que
acharemos. Tem de estar lá. Se foi feita tal obra os rastros estarão lá, na
linha de 200 milênios - algo de muito inusitado mesmo.
Vitória, sábado, 11
de fevereiro de 2006.
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