Talões de Cheque do
Estado e Financiamento Espúrio
NOTA
FISCAL, O TALÃO DE CHEQUE DE CAPTAÇÃO DE TRIBUTOS (o talão de cheques que quase ninguém
vê como tal é o bloco de notas fiscais)
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O
CHEQUE COMUM
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Faz um tempo atrás comecei a pensar
assim, que o bloco de NF é o talão de cheques atribuído pelos governos às
empresas captadoras das prestações chamadas impostos, no Brasil 16 tipos
diferentes. Micro pontualmente as empresas são encarregadas de recolher os
recursos populares, dos consumidores do povo (pois os gastos familiares das
elites são colocados nas contas das empresas), para repassar aos governos, o
que não fazem em geral - com mais de 60 % de sonegação em vários níveis de
permissão governamental. E as empresas trocam proteção entre si, no sentido de
sonegação, trocando créditos de ICMS.
Em particular, depois que o perigoso
Kandir passou uma lei ficou conhecida com seu nome a exportação não paga
tributos, pelo quê créditos imensos vem sendo estocados pelas grandes
exportadoras. Agora no Espírito Santo parece que foram autorizadas a vender
esses créditos às demais empresas, que vão comprar, digamos, 17 % por 8,5 % ou
menos e aproveitar como 17 % mesmo, lesando os governos e o povo. Favores
cruzados das elites, violência inaudita contra o povo.
Para quem não sabe, funciona assim a
questão das NF.
As empresas, ao serem liberadas a
comprar-vender são autorizadas pelos governos a recolher o tributo implícito no
valor final, em cada 100 reais 17. Ou o que for a alíquota (na eletricidade e
na telefonia é de 25 %, ¼). Assim, cada empresa funciona como um pequeno banco
que recebe carta-patente no momento mesmo da inscrição, quando recebe como
número-indicador a inscrição estadual, no ES começando com 080, 081 e 082 e
tendo mais seis dígitos. As empresas em geral não devolvem esse tributo que
recolhem, ficando com 60 % à guisa de financiamento tolerado e espúrio dos
governos a elas, favor de classe, pois os governos toleram a indisciplina da
sonegação de mil modos diferentes.
Vitória, segunda-feira, 30 de janeiro
de 2006.
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