quinta-feira, 4 de janeiro de 2018


Praça-Banco

 

Já falei do banco-na-praça, uma espécie de banca de revistas, pois na Rede Cognata banca = BANCO = BRANCO = TRANCO = BRONCO e segue. Agora é diferente: estava passando de ônibus perto da antiga Mesbla no centro de Vitória quando vi-de-novo (de novo modo) a entrada arborizada do Palas Center, vindo a idéia de ter uma banco totalmente praça mesmo, isto é, um banco redondo (ou quadrado ou de que forma geométrica for) cujo centro fosse uma praça. Nos novos tempos de abrandamento e da nova doçura talvez isso seja possível para clientes especiais, especiais no sentido de serem apreciados na verdadeira escala das coisas.

Em muitos bairros os preços de terrenos seriam proibitivos, mas sempre pode haver um acordo, digamos criando a praça dentro dos bancos, inclusive em andares mais altos, ou na cobertura com ampla vista em volta ou defronte para o mar para os grandes aplicadores de capitais irem passear e conversar nos momentos de folga, digamos depois do expediente bancário, com gerentes especialmente treinados. Os bancos querem se destacar e atrair esses clientes muito ricos, o que também seria servido aos médios e pobres, quem sabe?

BANCO ATUAL: uma arapuca de pegar dinheiro.


Na imagem, em vez de a praça estar defronte estaria dentro, todas as mesas dos atendentes em meio a árvores e flores, com os clientes sentados em bancos de praça. A imaginação dos tecnartistas correria solta e produziria muitas soluções formidáveis, com a riqueza característica das instituições bancárias.

Vitória, sexta-feira, 27 de janeiro de 2006.

Nenhum comentário:

Postar um comentário