Praça-Banco
Já falei do banco-na-praça, uma
espécie de banca de revistas, pois na Rede Cognata banca = BANCO = BRANCO =
TRANCO = BRONCO e segue. Agora é diferente: estava passando de ônibus perto da
antiga Mesbla no centro de Vitória quando vi-de-novo (de novo modo) a entrada
arborizada do Palas Center, vindo a idéia de ter uma banco totalmente praça
mesmo, isto é, um banco redondo (ou quadrado ou de que forma geométrica for)
cujo centro fosse uma praça. Nos novos tempos de abrandamento e da nova doçura
talvez isso seja possível para clientes especiais, especiais no sentido de
serem apreciados na verdadeira escala das coisas.
Em muitos bairros os preços de
terrenos seriam proibitivos, mas sempre pode haver um acordo, digamos criando a
praça dentro dos bancos, inclusive em andares mais altos, ou na cobertura com
ampla vista em volta ou defronte para o mar para os grandes aplicadores de
capitais irem passear e conversar nos momentos de folga, digamos depois do
expediente bancário, com gerentes especialmente treinados. Os bancos querem se
destacar e atrair esses clientes muito ricos, o que também seria servido aos
médios e pobres, quem sabe?
BANCO
ATUAL: uma
arapuca de pegar dinheiro.
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Na imagem, em vez de a praça estar
defronte estaria dentro, todas as mesas dos atendentes em meio a árvores e
flores, com os clientes sentados em bancos de praça. A imaginação dos
tecnartistas correria solta e produziria muitas soluções formidáveis, com a
riqueza característica das instituições bancárias.
Vitória, sexta-feira, 27 de janeiro de
2006.
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