quinta-feira, 4 de janeiro de 2018


Praça de Guerra

 

Já vimos a questão das praças como interfaces psicológicas pessoambientais entre os AMBIENTES (mundos, nações, estados, municípios-cidades) e as PESSOAS (empresas, grupos, famílias e indivíduos). Já vimos também que pelo Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) os homens adultos guerreiros ativos são 10 a 20 % de todos (porque os restantes são crianças, 25 %; velhos; anãos; aleijados; deficientes mentais; guerreiros inativos em processo de cura) que foram jogados na guerra contra a Natureza e contra as outras tribos.

Vem daí que necessitem sempre de injeções de adrenalina e de imitações das guerras, por exemplo, jogos, esportes, ginástica, disputas em geral e guerras recorrentes que lavram tanto nos grandes quanto nos pequenos domínios. Vimos que as oportunidades de guerra foram cessando conforme se foi passando de nível a nível na metade pessoal da mesopirâmide e depois na metade ambiental dela. Agora em processo de globalização ou de aceitação de umas pelas outras as nações estão dando mais um passo no sentido da cessação das guerras.

Entrementes, os homens foram treinados durante milhões de anos primatas, hominídeos e neandertais, principalmente durante os 80 a 70 mil anos cro-magnons (14 mil guerras estimadas durante o período histórico desde a invenção da escrita há 5,5 mil anos). Como dizem, “está no nosso sangue”, quer dizer, no ADRN como uma construção molecular que deve ser corrigida ou satisfeita simbolicamente.

Vem daí a idéia de colocar uma praça que satisfaça o instinto guerreiro dos homens (certamente as mulheres irão lá admirar seus amados guerreiros, como nós as amamos). Uma Praça de Guerra que fale tudo disso, tanto o “lado bom”, de libertação dos povos oprimidos, quanto o lado ruim, o saldo de mortes e destruição, a desilusão, o sofrimentos dos indivíduos e das famílias, tudo isso. Como é que se daria a guerra hoje? Quais seriam os efeitos do “dia seguinte” no caso de guerra e inverno nuclear? Quanto custa ao povo e às elites uma guerra, mesmo que modesta? Serão preservados grandes exércitos no caso de união global? Como será satisfeito tal instinto impresso com o fim definitivo das guerras? Há muito material possível a discutir, inclusive a destruição provocada pelas sucessivas cargas: quais foram suas motivações para as classes tenentes?

Vitória, quinta-feira, 26 de janeiro de 2006.

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