terça-feira, 9 de janeiro de 2018


Camadas do Planalto Brasileiro

 

Estamos tentando delinear mentalmente, antes das pesquisas de campo apontarem datas quantificadas mais precisas, como se deu a evolução na Formação da América do Sul, queira ver. Há grandes faixas, por enquanto, mas está BEM MELHOR que antes, quando nada havia, senão negror do conhecimento, enormes saltos mortais, buracos gigantescos.

TIRADO DE ‘A TEMPESTUOSA E DOCINHA FORMAÇÃO DA AMÉRICA DO SUL’

SUPEREVENTO.
#
DESENHOS (pegue seus lápis de cor e vá trabalhar).
A grande queda, a superflecha que começou tudo, o Planalto Brasileiro começou a caminhar para o sudoeste, a África para nordeste.
1
-273 milhões de anos.
Começou a aparecer a fissura Norte-Sul, a Dorsal Mesoatlântica. O rio São Francisco e o rio Doce foram criados, correndo para leste.
2
Era uma linha de água, literalmente um filete no começo.
Os rios do Oeste (digamos, o Páleo-Tocantins) já existiam há bilhões de anos, com suas fozes mutantes, as plataformas submarinas, os taludes de Oeste.
3
Desde quando havia um só oceano, mas nos interessa esta parte.
A elevação do Arco dos Andes.
4
Iniciada há 273 milhões de anos, prossegue.
Captura do Páleo-Pacífico como Grande Canal Salgado.
5
De quando a quando?
Fechamento do GCS, tornado Grande Lago Doce, início do LAS, Lobato da América do Sul.
6
Idem, depende dos dados de campo.
Formação dos milhões de lagos.
7
Estão soterrados.
Foram transformados em milhões de pântanos profundos...
8
Milhões a 10 mil anos.
...tornando-se depois pantanais (rasos) ...
9
...e finalmente terras contínuas, florestas luxuriosas...
10
...no final de tudo apareceram os dois grandes consórcios de rios da AS, Amazonas e Prata.
11

Onde nada tínhamos, temos agora 11 super-faixas com média de (273/11) uns 27 milhões de anos, próxima de uma superqueda. Foi apenas coincidência, as faixas são muito distintas em tempo, é preciso pesquisar com afinco. Algumas foram curtinhas, outras larguíssimas.

Por exemplo, depois de a Grande Queda de – 273 milhões de anos ter aplastado, queimado, esturricado tudo no Páleo-Planalto Brasileiro, ele ficou assim não sei por quanto tempo, milhões de anos, talvez, sem clímax florestal. De início muito timidamente as plantas foram chegando para colonizar, uma semente levada por voadores aqui, uma árvore na beira da praia, restos de animais que se arrastavam, dinos voadores que caíam, acúmulo de material orgânico em apodrecimento milênio após milênio, lentamente acumulando-se centímetro após centímetro, preparando a cama dos que viriam depois.

Quando o PB ficou finalmente verde?

Totalmente verde?

No início, um tantinho, uma nesga, um torrão, só que sob ataque constante da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e plantas), especialmente dos vegetais determinadíssimos.

É fundamental delinear.

Na camada mais inferior, os materiais fundidos formaram uma camada de vidro, ou o que fosse, a massa da grande flecha gerando por cima todas as minas de Minas Gerais, bilhões de toneladas de minérios vindos do espaço.

Dizer onde começa e onde termina cada estrato é importantíssimo, o que pode ser conseguido com os restos petrificados, embora não tanto quanto nos mares, onde as criaturas afundavam e eram cobertas de limo e barro, depois solidificados. Camada um, camada dois, ..., camada enésima, até chegar em nossos tempos, como o vemos, já muito distanciados da primeira camada, tudo revoluteando com os agentes metamórficos e ambientais de transformação.

Vitória, terça-feira, 9 de janeiro de 2018.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário