Bacias
e Tigelas Emborcadas de Vidro
Tenho de ficar inventando nomes para fazer as
pessoas visualizarem o que desejo dizer:
1. Bacia de vidro é o
interior da cratera definida pela queda da flecha (meteorito ou cometa), onde o
impacto tremendo cava o buraco e o calor altíssimo calcinam a terra, por
exemplo, o Bacião de Vidro da Austrália;
2. Tigela emborcada é o
lado de fora, que foi crestado pelo fogo terrível gerado pela energia cinética
que queima o ar, faz evaporar a água, vitrifica o solo, desloca as pilhas de
energia;
3. Lente de diamantes só
aparece quando a flecha cai em mar que tenha no fundo submarino petróleo ou gás
estocado, que são então transformados nas pedras preciosas, talvez a Grande
Lente de Diamantes da Austrália.
No mar, naturalmente, a água ferve e
dissemina o calor, as altas temperaturas geradas, que não saem das bordas para
torrar ao redor.
Em solo é diferente, a energia cinética da
queda muda nas outras, queima a Bandeira Elementar (ar, água, terra/solo,
fogo/energia, no centro a Vida, no centro do centro a Psicologia), se espalha
violenta e radialmente, indo a distâncias que devem ser calculadas com os
vários fatores. Em todo caso, onde houver silicatos, eles são fundidos em
grandes lâminas de vidro, que são imensas, só dependendo da quantidade de
material e do calor. Elas dificultam a colonização pela Vida, sempre muito
laboriosa e persistente.
Demora mais para o verde retornar e com ele
os animais e os primatas - os tecnocientistas é que vão com as pesquisas saber
quanto tempo. Em todo caso, em volta dos astroblemas isso deve estar patente,
basta procurar. Dentro, bacia de vidro, mas como acumula água, o empoçamento é
favorável ao limo e às vidas outras, acredito que comece por ali, é o
ressurgimento mais velho de onde, inclusive, a colonização se espalha.
Se for isso, é um novo marco ou modelo nas
buscas.
Vitória, domingo, 14 de janeiro de 2018.
GAVA.
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