Benefícios
das Leis
Quando compramos qualquer produto, esperamos
que ele nos proporcione benefícios, digamos o mais emblemático deles (não é o
forno de micro-ondas), o liquidificador, ou ventilador ou computador ou o que
for, sempre esperamos utilidades.
E quanto às leis, a quem beneficiam? Ao povo,
às elites, aos amiguinhos daqueles que as fizeram? Desde a constituição de 1988
fizeram no país, nos estados (27) e nos municípios (5,57 mil) a caminho de 5,0
milhões delas, passando os tributos de 58 autorizados a perto de 100. São leis,
decretos, portarias, todo tipo de porcaria.
Não consigo acompanhar tanta coisa e nem
acredito que PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e AMBIENTES
(cidades-municípios, estados, nações, mundo) seriam capazes de disciplina tão
elevada, por tanto tempo, de miudamente fazer tal apanhado, lendo lei por lei
atentamente, imaginando e pesquisando que benefícios proporcionam e a quem:
geral ou particular?
A quem enriqueceram, a quem favoreceram, quem
foi protegido?
Seria estudo psicológico extraordinário, muito
mais alto que o de C. Wright Mills (americano, 1916-1962, 46 anos entre datas) em
As
Elites do Poder, compre o livro e leia, é fundamental; se atualizado
seria mais assustador ainda.
WEBER
COMEÇOU, MAS NÃO ALCANÇOU TANTO ASSIM
AUTOR
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LIVRO
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Ele fez levantamento cuidadoso, apontou o
caminho, mas não renovaram, não passaram na trilha.
Quem são os capitalistas-burgueses, que
empresas e governos dominam, como exercem seu poder total (forças armadas,
policiais, governantes do Executivo, juízes do Judiciário, políticos do
Legislativo) através das leis e da enganação proporcionada por elas? Como as
pessoas e os ambientes se apropriaram das leis, para que foram criadas, como
permitiram controlar os povos do mundo?
Poderia ser uma série de livros.
Os sociólogos, os economistas, os psicólogos
estão dormindo, não cavam em busca do ouro da compreensão.
Vitória, sábado, 03 de setembro de 2016.
GAVA.
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