sexta-feira, 6 de abril de 2018


A Graduação do Mal

 

Para enfrentar é preciso entender.

Para entender é preciso investigar as partes do todo e recompô-lo, sempre segundo a visão particular do analista.

Nominar as partes, para começar a entender.

O MAL GRADUADO (nem todas as frações têm o mesmo poder, a mesma capacidade de articulação, a mesma penetração políticadministrativa, o mesmo empenho, a mesma malignidade geral, de média – alguns são generais, outros são soldados)

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E
D
C
B
A
Miseráveis.
Pobres.
Médios.
Alto-médios.
Ricos.

São como classes sociais: a língua é a mesma, mas as palavras usadas e as frases formadas têm eficácias distintas, umas falas sendo muito poderosas e condutivas, outras fraquíssimas e incapazes de mover sequer uma palha.

Para doenças diferentes não podem ser administrados os mesmos remédios, até porque seriam ineficazes. Algumas são apenas gripes, de que cuidamos há milênios: causa aborrecimento, mas não é preocupação de morte. Outras são doenças virulentas, crônicas, mortais, capazes de contaminar somente em presença. Identificar pertinentemente a doença correta é metade do caminho até a cura. Avaliar erradamente leva à morte e ao desprestígio do cuidador.

Há os condutores e os conduzidos.

Como, do lado do bem materializado, de Deus manifestado enquanto liberdade doada ao querer/arbítrio, os racionais têm limitações notáveis e devem poupar e aplicar corretamente, com juízo, os limitados recursos com eficácia minimax, o máximo com o mínimo (pois há a poupança para a revivescência dos perigos). É preciso avaliar e dar nomes corretos: não ajuda muito dar nome de vaca holandesa que produz 50 litros/dia a outra, qualquer famélica do sertão, que mal produz um ou dois litros/dia. Dado o nome correto, pesquisar as potências de cada grupo, suas características de atuação, seu orgulho (riqueza, poder, fama, beleza) contagiante do povo.

SABENDO QUEM É e como se comporta o Mal, poderemos dar resposta mais competente, paciente e eficaz.

Vitória, sexta-feira, 6 de abril de 2018.

GAVA.

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