A Liberdade
do Outro Lado e Infelicidade Delegada
Sempre tomei como certo e pratiquei que a
felicidade alheia é do meu maior interesse, porque se os outros estiverem
felizes TALVEZ não me façam mal. Aprendi a duras penas que fazem, sim e que
alguns, até com prazer inenarrável, são muito ativos em infelicitar os demais.
É do MP Modelo Pirâmide, ele explica,
através da curva do sino e da ideia dos motores dialógicos independentes.
Mesmo com esse entrave, devemos prezar a
liberdade do outro, não só porque Deus deu, sim porque é valor de verdade.
A defesa da liberdade é fundamental.
Como disse o venenoso Voltaire, <posso não
concordar com uma palavra do que você diz, mas defenderei até a morte seu
direito de dizê-la>. É o que está na emenda americana da liberdade de
imprensa, primeira emenda.
ESTÁ
NA INTERNET
|
Entretanto, há limites (no Brasil, demais, a
caminho de cinco milhões de leis e 100 tributos desde a CF de 1988, apenas 30
anos) para o tolerável, estando depois desse limite a loucura humana, quando extrapola
e atinge os direitos de média, dos 90 % ou mais: poucos aceitam a liberdade de
matar, de estuprar, da pedofilia, da exposição pública sexual, do incesto, da
antropofagia, da exposição às crianças de assuntos sexuais ou polêmicos-agressivos,
e muitos outros (isso agrada a quem faz, mas a grandessíssima maioria não quer
e PRONTO!).
Não é porque aceito a liberdade alheia que
vou aceitar todas as vontades alheias. Ninguém quer tomar tapa na rua ou em
casa, nem ver sua bicicleta roubada, nem inúmeras outras coisas. Ninguém fez
ainda essa análise num livro, comparando o cabível com o universalmente inadmissível
ou apenas localmente aceito (e não oportuno).
Ao contrário do que vimos vendo, não temos
que acomodar perante as taras alheias, de modo nenhum, que as mantenham entre
quatro paredes E SOMENTE O QUE NÃO FOR TERMINANTE PROIBIDO: não devemos
amolecer, devemos endurecer.
Vitória, terça-feira, 17 de abril de 2018.
GAVA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário