quinta-feira, 12 de abril de 2018


Tribunal de Cordel: A Luta de Dayse Dragão com Ana Galinha

 

Na 3ª Seção do Tribunal do Júri da Comarca de Vitória que começou em 14 de agosto e irá presumivelmente até 05 de outubro foi realizado ontem a julgamento de que fui jurado no crime cometido pela Dayse contra a Ana com o auxílio de “dois rapazes”. Essa Dayse, cujo apelido está posto, não foi sequer indiciada, pegaram o cara errado, agora inocentado.

 Acredito que as coisas do Tribunal de Justiça (humana) deveriam vir a público, quer dizer, serem expostas, até jocosamente, porque há ali muito material para estudo psicológico e deslindamento das relações humanas dos pobres e miseráveis e, a partir disso, dos médios, médio-altos e ricos. E se trouxe a esse título é porque há muita coisa engraçada, se é que pode haver graça no motivo fútil de a Ana ter roubado umas peças de roupa da outra e por isso ter sido barbaramente assassinada (que assassinato não é bárbaro?).

As coisas da humanidade são tão esquisitas!

O TRIBUNAL DO POVO


Vitória, quinta-feira, 14 de setembro de 2006.

 

LITERATURA DE CORDEL

 
LITERATURA DE CORDEL
A literatura de cordel é assim chamada pela forma como são vendidos os folhetos, dependurados em barbantes (cordão), nas feiras, mercados, praças e bancas de jornal, principalmente das cidades do interior e nos subúrbios das grandes cidades. Essa denominação foi dada pelos intelectuais e é como aparece em alguns dicionários. O povo se refere à literatura de cordel apenas como folheto.
CURRAN, Mark J. A página editorial do poeta popular. Revista Brasileira de Folclore, Rio de Janeiro, a. 12, n.32, p.5-16, jan. /abr. 1972.
VILA NOVA, Sebastião. Literatura de cordel. Recife: IJNPS. Instituto de Pesquisas Sociais, 1976. (Folclore 19).

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