quinta-feira, 12 de abril de 2018


Telecongresso e Teleassembléia

 

No Livro 179 em A Trajetória dos Congressistas sugeri fosse o Congresso dissolvido, retornando 513 deputados estaduais e 81 senadores aos seus estados de origem; o edifício do Congresso poderia virar museu, ser emprestado a alguma escola, patrocinar alguma ou todas as 22 tecnartes, ser vendido, doado à ONU ou ter qualquer utilidade maior.

Não é gozação nem revolta, é utilidade.

Veja, dizem que cada deputado federal custa 100 mil reais por mês à nação (só de salário direto, dizem, 15 mil, mais as mordomias) e no total seriam bem mais de 600 milhões por ano, o que dá para construir 24 mil (cada qual a R$ 25 mil) casas populares por ano, em dez anos proporcionando moradia para (24 x 10 x 4 =) 960 mil brasileiros, quase 1/185 do país atual. Imagino que se as cifras reais forem apuradas talvez seja dobro disso, é preciso pesquisar completamente.

A questão é a do retorno à democracia grega, aquela legítima em que os cidadãos participavam diretamente e não por representantes: agora é possível exercê-la de novo através da telefonia universal e do teletrabalho (dos congressistas) e das teleconferências (de todos e cada um). Os congressistas podem retornar aos estados para a efetiva soberania destes em relação à federação e os deputados estaduais aos municípios-cidades para fazer avançar a tese da municipalização (e urbanização).

DUAS VERTENTES

TELETRABALHO
TELECONFERÊNCIA
Trabalhando à distância do centro roteador
Conferindo à distância o trabalho efetuado
Desde os escritórios dos congressistas
Desde as residências de cada eleitor através do título autenticador

Atualmente os congressistas escondem suas incompetências atrás da distância e da i-responsabilidade (no pior sentido, de não responder mesmo a nada nem a ninguém), mas se estivessem mais próximos e na Grande Rede seriam contestados o tempo inteiro e teriam de adotar a tecnociência e o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia, ciência-Técnica e Matemática) como guias. Retornando aos estados, os governadores e os prefeitos os controlariam, além dos eleitores; poderiam ser vigiados e fariam as leis conforme os interesses tanto locais quanto nacionais; voltando às cidades os deputados estaduais seriam cobrados cotidianamente.

Em resumo, é em tudo conveniente implantar a democracia grega na forma contemporânea geral.

Vitória, terça-feira, 12 de setembro de 2006.

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