Telecongresso e
Teleassembléia
No Livro 179 em A Trajetória dos Congressistas sugeri fosse o Congresso dissolvido,
retornando 513 deputados estaduais e 81 senadores aos seus estados de origem; o
edifício do Congresso poderia virar museu, ser emprestado a alguma escola,
patrocinar alguma ou todas as 22 tecnartes, ser vendido, doado à ONU ou ter
qualquer utilidade maior.
Não é gozação nem revolta, é
utilidade.
Veja, dizem que cada deputado federal
custa 100 mil reais por mês à nação (só de salário direto, dizem, 15 mil, mais
as mordomias) e no total seriam bem mais de 600 milhões por ano, o que dá para
construir 24 mil (cada qual a R$ 25 mil) casas populares por ano, em dez anos
proporcionando moradia para (24 x 10 x 4 =) 960 mil brasileiros, quase 1/185 do
país atual. Imagino que se as cifras reais forem apuradas talvez seja dobro
disso, é preciso pesquisar completamente.
A questão é a do retorno à democracia
grega, aquela legítima em que os cidadãos participavam diretamente e não por
representantes: agora é possível exercê-la de novo através da telefonia
universal e do teletrabalho (dos congressistas) e das teleconferências (de
todos e cada um). Os congressistas podem retornar aos estados para a efetiva
soberania destes em relação à federação e os deputados estaduais aos
municípios-cidades para fazer avançar a tese da municipalização (e
urbanização).
DUAS
VERTENTES
TELETRABALHO
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TELECONFERÊNCIA
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Trabalhando à distância do centro
roteador
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Conferindo à distância o trabalho
efetuado
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Desde os escritórios dos congressistas
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Desde as residências de cada eleitor
através do título autenticador
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Atualmente os congressistas escondem
suas incompetências atrás da distância e da i-responsabilidade (no pior
sentido, de não responder mesmo a nada nem a ninguém), mas se estivessem mais
próximos e na Grande Rede seriam contestados o tempo inteiro e teriam de adotar
a tecnociência e o Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião,
Filosofia-Ideologia, ciência-Técnica e Matemática) como guias. Retornando aos
estados, os governadores e os prefeitos os controlariam, além dos eleitores;
poderiam ser vigiados e fariam as leis conforme os interesses tanto locais
quanto nacionais; voltando às cidades os deputados estaduais seriam cobrados
cotidianamente.
Em resumo, é em tudo conveniente
implantar a democracia grega na forma contemporânea geral.
Vitória, terça-feira, 12 de setembro
de 2006.
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