domingo, 15 de abril de 2018


O Fim do Estado e o Começo de Novo

 

Conforme estimei em Telecongresso e Teleassembléia no Livro 180 os gastos gerais da Câmara dos Deputados chegariam a 600 milhões (o que daria em dez anos para fazer casas populares para 1,0 milhão de brasileiros), mas depois soube pela Internet que atingem cinco vezes isso ou 3.000 milhões/ano (agora, cinco milhões de famílias em uma década), só para a Câmara, sem contar o Senado. Seria preciso avaliar.

AVALIANDO

PODER
CUSTOS
Executivo
De todo o aparato
Judiciário
De todos os tribunais
Legislativo
Nas cidades-municípios
Nos estados
Nacionais
Câmaras de Vereadores
Assembléias
Congresso: Câmara dos Deputados e Senado

São somente no Brasil 5,5 mil municípios, talvez com mais de 60 mil vereadores; congressistas são 513 na Câmara dos Deputados e 81 no Senado, quase 600 tarados; a tomar pelo Espírito Santo, que é 1/40 do Brasil, existindo aqui 30 deputados estaduais no país serão 1.200. Todos eles têm inúmeros assessores e posam de reis e arquiduques mantidos pelo trabalho-escravo do povelite, nação ou cultura.

Isso dos três poderes foi programado há mais de 300 anos durante os estertores iluministas do poder da nobreza, quando era uma novidade e não existiam a Internet e a telefonia universal. Agora faria todo sentido colocar computador em cada casa, nas fábricas e escritórios, nas repartições, nas ruas e praças, em toda parte para retornarmos à DEMOCRACIA GREGA DIRETA AMPLIADA, participativa de fato, com discussões gerais.

Abolir o Estado como o conhecemos e reinventá-lo em novos moldes condizentes com os tempos pós-contemporâneos da globalização. Reinventar a educação-renovada, a saúde com seguro social geral mesmo administrado de perto, o policiamento a cargo dos cidadãos e coisas a serem rediscutidas. A palavra-chave é RE-INVENÇÃO. Não acabar com o governo, de modo algum, dar-lhe uma novíssima chance de deixar de ser opressivo. Fim da história tal como era contada e um NOVÍSSIMO PACTO SOCIAL condizente com o século XXI. Restauração da dignidade, fim das patifarias e dos escândalos, renovação da identidade, reerguimento moral, reparação das almas, CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA DIRETA sem subterfúgios, sem enganação, sem trejeitos, sem propaganda, sem ostentação, minimax mesmo (máximo com o mínimo).

Viemos conversando nosso amigo M e eu no ônibus ontem, mas isso não é para ontem, é para hoje, está na ordem do dia.

Vitória, terça-feira, 19 de setembro de 2006.

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