sexta-feira, 13 de abril de 2018


Ciberutopias

 

Utopias cibernéticas: as máquinas brilhantes de aço vão nos auxiliar em tudo e não nos deixarão trabalhar.

Utopias informáticas: os computadores cuidarão de todos os detalhes, desde a macroeconomia-sociologia mundial até o recebimento de correspondência.

Utopias genéticas: teremos repostos os órgãos defeituosos, como os de visão que desandaram para a miopia, os corações doentes, os fígados que pararam de responder e assim por diante. Mais recentemente falam de “terapia genética”, de “células-tronco” milagrosas e assim por diante.

Cada vez que aparece um novo nome no cenário evocando o futuro os (a) utopistas fazem novas promessas de perfeição (grandes novas pistas serão criadas e todos seres melhorados e padeceremos a felicidade terrena).

Apesar de toda promessa junto com as coisas boas vêm as coisas ruins e por um motivo só: elas estão grudadas na Curva do Sino e no Yin/Yang.

COMO ARROZ DE TERCEIRA: UNIDOS VENCEREMOS (ou “utopias venceremos”)


Em resumo, as utopias de agora não acontecerão, tanto quanto as de 300 anos atrás são hoje as realidades problemáticas que presenciamos: termos geo-localizadores GPS e telefonia universal não nos tornou isentos de problemas.

Vitória, quinta-feira, 21 de setembro de 2006.

 

NAS UTOPIAS INJEÇÕES NÃO DOEM


NEM BEM COMEÇOU E JÁ ANUNCIAM O FIM (tal é a velocidade do mundo pós-contemporâneo)

 
Gilson Schwartz é Diretor Acadêmico da Cidade do Conhecimento, projeto do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (www.cidade.usp.br).

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