Ciberutopias
Utopias cibernéticas: as máquinas
brilhantes de aço vão nos auxiliar em tudo e não nos deixarão trabalhar.
Utopias informáticas: os computadores
cuidarão de todos os detalhes, desde a macroeconomia-sociologia mundial até o
recebimento de correspondência.
Utopias genéticas: teremos repostos os
órgãos defeituosos, como os de visão que desandaram para a miopia, os corações
doentes, os fígados que pararam de responder e assim por diante. Mais
recentemente falam de “terapia genética”, de “células-tronco” milagrosas e
assim por diante.
Cada vez que aparece um novo nome no
cenário evocando o futuro os (a) utopistas fazem novas promessas de perfeição (grandes
novas pistas serão criadas e todos seres melhorados e padeceremos a felicidade
terrena).
Apesar de toda promessa junto com as
coisas boas vêm as coisas ruins e por um motivo só: elas estão grudadas na
Curva do Sino e no Yin/Yang.
COMO
ARROZ DE TERCEIRA: UNIDOS VENCEREMOS (ou “utopias venceremos”)
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Em resumo, as utopias de agora não
acontecerão, tanto quanto as de 300 anos atrás são hoje as realidades
problemáticas que presenciamos: termos geo-localizadores GPS e telefonia
universal não nos tornou isentos de problemas.
Vitória, quinta-feira, 21 de setembro
de 2006.
NAS
UTOPIAS INJEÇÕES NÃO DOEM
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NEM
BEM COMEÇOU E JÁ ANUNCIAM O FIM (tal
é a velocidade do mundo pós-contemporâneo)
Gilson
Schwartz é Diretor Acadêmico da Cidade do Conhecimento, projeto do Instituto
de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (www.cidade.usp.br).
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