Os Filmes Brasileiros
Faz tempo tento raciocinar junto do
Gabriel a razão de não nos emocionarmos com os filmes brasileiros. Já vimos
várias razões, mas é preciso prosseguir. A Rede Cognata diz que emoção = PAIXÃO
= PRISÃO = HOMEM = SÓ = UM = SOMA = PRIMEIRO = PENSAR = SONHO e segue.
Eles não nos fazem pensar.
Fora o fato de primarem por detratar a
coletividade, mostrando somente o que é ruim: favelas, lixo, podridão humana,
crimes e coisas que tais. Não falam de grandeza, de projetos, de aspirações, de
sonhos. Interpretam apenas os interesses do Rio de Janeiro e de São Paulo,
alguma vez Minas Gerais ou Rio Grande do Sul, mas não o restante do país. Não
abordam as relações PESSOAIS (dos indivíduos, das famílias, dos grupos, das
empresas) ou AMBIENTAIS (das cidades-municípios, dos estados, das nações, com o
mundo) profundas. Não falam de conflitos, de choques, de enfrentamentos entre
os grupos de interesse; não é cinema investigativo.
Fala da pseudo-revolução
intelectualóide. Não enfeixa passado, presente e futuro. Não fala das 22
tecnartes, do Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião, Filosofia-Ideologia,
Ciência-Técnica, Matemática), das 6,5 mil profissões, das 6,0 mil
universidades, dos 8,0 mil bancos, da produçãorganização
(agropecuária-extrativismo, das indústrias, do comércio, dos serviços, dos
bancos), da psicologia e tudo mesmo que está no mundo-modelo.
É um cinema infantil que passa por ser
sério, porque está sempre querendo dar lições de como o povelite deve
ser/ter/estar. Não estimula a ir para frente, apenas para trás, sempre
regredindo, sempre deprimindo. É desconstrutor, é decepcionante, é
antinacional. A título de ser avançado é minúsculo, envergonhado de si e de ser
brasileiro.
Vitória, segunda-feira, 18 de setembro
de 2006.
PALESTRAS
E A REALIDADE FOCADA NO EIXO RJ-SP
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