Então
Quase Todos Seriam Salvos?
O
FILME
Em
Valência, um grupo de assaltantes com explosivos invade o Banco Mediterrâneo
e faz vários reféns. Com um plano estrategicamente traçado, Uruguayo, o líder
deles, esconde dos demais o real motivo do assalto.
Data de
lançamento: 3 de março de 2016 (Argentina)
|
Muito bom, muito competente, nível de
qualidade internacional, argentino melhor que os brasileiros, disparado.
No final os bandidos são premiados, escapando
com segredos de bandoleiros do governo espanhol, piores ainda. O título já é
capcioso, porque a pergunta seria a do título: já que tantos roubam e furtam, se
seguiria que todos deveriam ser perdoados e não haveria mais, imperfeito que
seja, sistema de justiça humana? A pergunta é retórica: claro que não. Ambos
devem ser condenados, tanto os primeiros ladrões quanto os segundos, que
roubaram dos primeiros. O que está em jogo é tomar o alheio, pegar sem
autorização, e há aí DOIS FURTOS, por conseguinte, dois condenáveis.
À parte isso, a direção é competente e os atores
(não há proeminência de atrizes), muito bons, certamente serão convidados a
atuar no exterior. A cinegrafia argentina e espanhola caminham a passos largos,
ao contrário da brasileira, mexicana e de outros – neste particular –
subdesenvolvidos, no caso brasileiro o mirar constante ao próprio umbigo do
eixo RJ-SP, tristeza de dar dó.
O cinema francês também deu a volta por cima
e saiu daquele didatismo demente, segundo o qual se sentiam tão superiores que
no decorrer da película paravam para dar lições ao mundo.
Só o cinema brasileiro fica nesse redemoinho
de incompetências.
Vitória, quinta-feira, 19 de abril de 2018.
GAVA.
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