Administração
das Rendas das Visitas às Relíquias Sagradas
Nada mais justo que nos santuários das
Relíquias Sagradas e dos artefatos dos adâmicos e dos atlantes cobrem entradas
e com a soma delas proporcionem conforto e disciplina (uma entrada por lance
para os ricos e médio-altos, uma pela metade do preço ou menos para a maioria –
classe média - e uma por sorteio para os pobres e miseráveis).
Isso vai dar muito dinheiro, porque é evento
único para a humanidade: não foram mostradas antes e depois já terão acontecido
os eventos, nada de sequer semelhante surgirá, o interesse pela arqueologia
decrescerá muito (mas as escolas devem ser mantidas e até aumentar o
quantitativo e qualitativo, pois a humanidade que derivou desses vetores se tornará
mais inteligível).
Vai dar muito porque, além dos comuns e
controlados há os desvairados e descontrolados, os ardorosos por demais, os
babões que não sabem se controlar e deixar espaço para os outros, e que irão
200 vezes visitar, e aqueles que vão criar as famílias em torno, acampados em
tendas, barracas e trailers ou casas móveis. Onde quer que cada um dos sete
santuários das RS ou museu dos artefatos dos adâmicos e atlantes seja construído,
será fundamental instalar os atendimentos das necessidades, como supermercados,
farmácias, creches – verdadeiras cidades irão surgir, com o tempo tornando-se gigantes.
Quem administrará essas rendas?
Um colegiado tripartite, acho, dos
governempresas, da Igreja geral e do povo, em sistema rotativo (mesmo com isso,
os pretendentes se rasgarão uns aos outros pelas vagas). Pense que centenas de
milhões estarão vigiando atentamente. Haverá livros, filmes, marketing,
fábricas de reproduções autorizadas ou não, mercado negro de entradas (deve ser
coibido) e tudo de ruim que a humanidade já opera e imaginará.
Somatório invejável para os portadores desse
mal.
Em todo caso, massa crescente de dinheiro difícil
controlar de administrar, PORQUE O POVO ESTARÁ ACOMPANHANDO, tudo devendo ser
cristalino, sem qualquer mancha de dúvida.
Certamente, todas as formas de diversão serão
reduzidas (como a Disneyland e Disneyworld), algumas assintoticamente
a a próximo de zero (como Dan Brown); a mídia (Rádio, Revista, TV, Jornal,
Livro-Editoria, Cinema, Web) perderá o interesse e o carisma, exceto quando
voltada para as RS e os itens: é preciso que os governempresas preservem os
modos pré-RS, mesmo os perversos, pois serão material de investigação pelos
psicólogos de depois.
Discrição e honestidade no lado de dentro, transparência
total permanente para garantir que o povo não quebre tudo dos governempresas.
Vitória, quinta-feira, 5 de abril de 2018.
GAVA.
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