quinta-feira, 4 de janeiro de 2018


Radiação Dorsal

 

Siga nestes Artigos Mais Novos a subsérie que trata da Formação da América do Sul e em particular o texto A Linha de Deposição do Magma para ver que todo o Oceano Atlântico de 82 milhões de quilômetros quadrados foi formado de 273 milhões de anos para cá, dois mil quilômetros de cada lado para o Brasil e a África. Durante todos esses milhões de anos a Dorsal Mesoatlântica vem colocando radiação do magma diretamente na água superior, de início no filete de água que fluiu do Páleo-Pacífico para formar o Páleo-Atlântico primordial.

É muita radiação.

Não é como a fissura do Vale da Grande Greta (fico emocionado, Great Rift Valley) na África ou do Compridinho da Ásia, o Baikal, que são grandes em si, mas pequenos quando comparados.

É MUITA RADIAÇÃO, estou te dizendo!

Vá avaliar com os tecnocientistas.

No filete original era tudo radiação, ao contrário dos continentes, onde há impedimento, há rochas que obstaculizam, principalmente nos crátons: na dorsal não há senão água que gira e rodopia, que turbilhona para longe das fontes hidrotermais onde os organismos extremófilos vivem e prosperam. A radiação maciça se espalha por todo o oceano, no princípio aquela linha mínima dos primeiros momentos de afastamento Brasil-África – tudo que entrasse ali era maciçamente irradiado e entrava em mutação ou morria.

Por conseguinte, as dorsais são fontes de grandes mudanças tanto nos mares quanto em terra, porque a radiação sobe e vai contaminar toda a atmosfera que (não sendo o mundo cúbico, como disse Lulambão) circula por toda parte, atingindo mais ou menos a todos e cada qual.

É preciso que os tecnocientistas estudem e determinem com precisão, mostrando as consequências.

Vitória, quinta-feira, 4 de janeiro de 2018.

GAVA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário