Radiação
Dorsal
Siga nestes Artigos Mais Novos a subsérie que trata da Formação da América do Sul e em particular o texto A Linha de Deposição do Magma para ver
que todo o Oceano Atlântico de 82 milhões de quilômetros quadrados foi formado
de 273 milhões de anos para cá, dois mil quilômetros de cada lado para o Brasil
e a África. Durante todos esses milhões de anos a Dorsal Mesoatlântica vem
colocando radiação do magma diretamente na água superior, de início no filete
de água que fluiu do Páleo-Pacífico para formar o Páleo-Atlântico primordial.
É muita radiação.
Não é como a fissura do Vale da Grande Greta
(fico emocionado, Great Rift Valley) na África ou do Compridinho da Ásia, o
Baikal, que são grandes em si, mas pequenos quando comparados.
É MUITA RADIAÇÃO, estou te dizendo!
Vá avaliar com os tecnocientistas.
No filete original era tudo radiação, ao
contrário dos continentes, onde há impedimento, há rochas que obstaculizam,
principalmente nos crátons: na dorsal não há senão água que gira e rodopia, que
turbilhona para longe das fontes hidrotermais onde os organismos extremófilos
vivem e prosperam. A radiação maciça se espalha por todo o oceano, no princípio
aquela linha mínima dos primeiros momentos de afastamento Brasil-África – tudo que
entrasse ali era maciçamente irradiado e entrava em mutação ou morria.
Por conseguinte, as dorsais são fontes de
grandes mudanças tanto nos mares quanto em terra, porque a radiação sobe e vai
contaminar toda a atmosfera que (não sendo o mundo cúbico, como disse Lulambão)
circula por toda parte, atingindo mais ou menos a todos e cada qual.
É preciso que os tecnocientistas estudem e
determinem com precisão, mostrando as consequências.
Vitória, quinta-feira, 4 de janeiro de 2018.
GAVA.
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