Programando a
Humanidade
De quantos programas de computador
cada um precisará doravante para viver? Quais, tipicamente, seriam os programas
mínimos? Claro que cada um quer poder decidir, mas ninguém espera que saibamos
decidir os livros a serem adotados nas escolas: a experiência de quem foi na
frente, os professores, indica estes e não aqueles.
Do mesmo modo os programas.
Conforme os pares (adultos e crianças,
homens e mulheres, empregados e desempregados, velhos e moços, casados e
não-casados, de qualquer cor, de qualquer posse, nesta ou naquela das 6,5 mil
profissões) será preciso dotar as pessoas de indicações que o tempo foi
provando: alguém deverá fazer pré-escolhas, firmas se especializarão em
fornecer conjuntos de programas para esta ou aquela aplicação.
Há aí os amarelo-asiáticos, os
branco-europeus, os negro-africanos, os vermelho-americanos e os mestiços; há
várias religiões; há os conhecimentos (mágico-artísticos, teológico-religiosos,
filosófico-ideológicos, científico-técnicos e matemáticos); há os governos e as
empresas; há as PESSOAS (indivíduos, famílias grupos e empresas) e os AMBIENTES
(cidades-municípios, estados, nações e mundos): quais são os melhores programas
a adquirir conforme as muitas variações? Milhares de programas e milhares de variações
formam potencialmente bilhões de oportunidades de escolhas erradas, que os
governempresas deveriam buscar evitar não apenas no sentido de não comprometer
as famílias com excessos e perdas como também de orientar os desenvolvedores no
sentido de fazer programas proveitosos.
Seria como uma receita de bolo.
RECEITA
PARA FULANO
·
Programas
de namorar, casar, morar;
·
Programas
de estudar;
·
Programas
de emprego;
·
Programas
de viagens;
·
Programas
disso e daquilo, conforme o caso.
Como os seres humanos já são 6,4
bilhões e os programas tendem a ser milhares e mesmo milhões a confusão será
grande. JÁ É! Eu não sei escolher e aposto que poucos sabem. Seria preciso
haver qualquer pessoa acreditada que pudesse indicar o que comprar dentre os
milhares de ofertas ou o que pegar gratuitamente na Internet.
Vitória, sexta-feira, 24 de fevereiro
de 2006.
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