sábado, 13 de janeiro de 2018


Programando a Humanidade

 

De quantos programas de computador cada um precisará doravante para viver? Quais, tipicamente, seriam os programas mínimos? Claro que cada um quer poder decidir, mas ninguém espera que saibamos decidir os livros a serem adotados nas escolas: a experiência de quem foi na frente, os professores, indica estes e não aqueles.

Do mesmo modo os programas.

Conforme os pares (adultos e crianças, homens e mulheres, empregados e desempregados, velhos e moços, casados e não-casados, de qualquer cor, de qualquer posse, nesta ou naquela das 6,5 mil profissões) será preciso dotar as pessoas de indicações que o tempo foi provando: alguém deverá fazer pré-escolhas, firmas se especializarão em fornecer conjuntos de programas para esta ou aquela aplicação.

Há aí os amarelo-asiáticos, os branco-europeus, os negro-africanos, os vermelho-americanos e os mestiços; há várias religiões; há os conhecimentos (mágico-artísticos, teológico-religiosos, filosófico-ideológicos, científico-técnicos e matemáticos); há os governos e as empresas; há as PESSOAS (indivíduos, famílias grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e mundos): quais são os melhores programas a adquirir conforme as muitas variações? Milhares de programas e milhares de variações formam potencialmente bilhões de oportunidades de escolhas erradas, que os governempresas deveriam buscar evitar não apenas no sentido de não comprometer as famílias com excessos e perdas como também de orientar os desenvolvedores no sentido de fazer programas proveitosos.

Seria como uma receita de bolo.

RECEITA PARA FULANO

·       Programas de namorar, casar, morar;

·       Programas de estudar;

·       Programas de emprego;

·       Programas de viagens;

·       Programas disso e daquilo, conforme o caso.

Como os seres humanos já são 6,4 bilhões e os programas tendem a ser milhares e mesmo milhões a confusão será grande. JÁ É! Eu não sei escolher e aposto que poucos sabem. Seria preciso haver qualquer pessoa acreditada que pudesse indicar o que comprar dentre os milhares de ofertas ou o que pegar gratuitamente na Internet.

Vitória, sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006.

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