Os Psico-Matemáticos
Construtores de Árvores de Cártulas
Venho insistindo no decorrer do modelo
e dos livros que é preciso construir as cártulas ou cartuchos com as
palavras-psicológicas e as frases-psicológicas, de tal modo que possamos a
partir delas indicar ou prever os acontecimentos ou pelo menos apontar com
certa margem de confiança.
Num nó da árvore, digamos, devemos
poder dizer se o postulante ou agente irá tomar esta ou aquela direção; e a
Árvore de Cártulas irá se afinando de tal forma e tão rapidamente – mercê de
sermos bilhões tomando decisões todo dia – que ao cabo de décadas era
conseguirá dar conta da maior parte da realidade, ficando fora apenas os 2,5 %
ou 1/40 de imprevisíveis em níveis cada vez mais altos de imprevisibilidade. Isso
é opressivo, claro, mas os imprevisíveis sempre encontrarão respostas (de fato,
estaremos empurrados para novos degraus mais criativos na luta pela
sobrevivência); e como serão milhões de espécies de novos-seres de todos os
tipos algum grau de liberdade do livre-querer ou livre-arbítrio sempre
persistirá.
Onde estão esses Ψ-matemáticos?
Eles precisam SE construir, pois não
existem: os primeiros serão autodidatas de algo novíssimo, trabalhar matemática
psicológica. Não seria mais matemática para a Física-Química e nem para a Biologia-p.2,
seria para a Psicologia-p.3, muito mais elevada.
A
MATEPSICOLOGIA
·
De
figuras ou de psicanálises;
·
De
objetivos ou de psico-sínteses;
·
De
produções ou de economias;
·
De
organizações ou de sociologias;
·
De
espaçotempos ou de geo-histórias (com os correlatos mapas novos, dentro da
mecânica de mapas).
Quando isso estiver bem adiantado
olhando determinada figura na árvore saberemos quais as chances de tomar tal ou
qual atitude. Os militares sempre pensam em confrontações, mas tal tecnociência
pode ter inúmeros usos civis nobres.
Vitória, sábado, 11 de fevereiro de
2006.
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