Geometria Fotográfica
Só quando pensei em visão externa e
visão interna, em órgão da visão - o olho - e interpretador mental, em
percepção geral externinterna é que pude começar a compreender que não
analisamos bem, nem pudemos sintetizar a contento até então as condições
geométricas de percepção, em particular do olhar.
A
GEOMETRIA DO OLHAR
(potencialmente)
·
Pontual;
·
Linear;
·
Plano
(é esse só de que a fotografia trata);
·
Volumétrico,
espacial (é isso que estão tentando na holografia e que, parece, a humanidade
usa; como veremos não é isso que conseguimos).
O
OLHO EXTERNO (em
várias construções virtuais)
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|
Bem, para começar vemos apenas numa
região muito pequena na fóvea do nervo ótico; o cristalino muda o apontamento e
o foco continuamente, porisso vemos o volume inteiro que nosso cérebro
reconstrói – o volume-de-visão (volume = VISÃO na Rede Cognata) é a
reconstituição mental interna do que está fora, quer dizer, o volume que vemos
é reconstituição mental de várias focalizações muito rápidas, de modo que temos
certeza de ver o todo e não a parte; além disso, o nosso programa preferencial
mental - como já raciocinei (e outros também) - é que vê o que deseja ver:
várias pessoas vão ver volumes diferentes e notar coisas distintas.
O
QUE VEMOS É UM ACORDO
O que está fora é a realidade
completa (50 %).
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O
acordo central 50/50 é o que memorizamos e assim mesmo só frações de tudo que
entra.
|
O que está dentro é nossa liberdade
completa (50 %).
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Desmemoriamos muito (isso é
fundamental, é a nossa salvação; de outro modo não poderíamos prosseguir, não
haveria mente que guardasse tanto). O volume que entra só é VISTO, não é
guardado senão em frações pequeníssimas em esquemas mentais de reconhecimento
após frisar continuamente as necessidades maiores (mãe, pai, filhos, amigos,
parentes e outros compromissos).
Depois, veja, a fotografia (=
PELÍCULAS = PLANOS = PROGRAMAS = PARADIGMAS = PROJETOS = PELES = SUPERFÍCIES =
EMBRULHOS na Rede Cognata) é sempre um plano no retângulo da película, um
INSTANTÂNEO DA CÂMARA (porisso é chamado de “instantâneo”, relativo àquele
instante no retângulo de aproveitamento: dura frações de segundos).
FOTOGRAFIAS
OU PELES DA REALIDADE
(embora pareça volume, não é; como estamos acostumados a interpretar a
realidade como volume, automaticamente fazemos a conversão das sombras e luzes
e cores como volume): um plano de cores, pretos e brancos que a gente vê como
essa moça bonita.
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Então, até agora temos que: 1) a
fotografia trata superfícies ou planos; 2) nossa mente RECONSTRÓI os volumes,
que estão na realidade, porém não dentro de nós, como não poderiam estar: são
interpretações internas.
Esses são os limites: 1) a fotografia
não vê volumes; 2) nosso cérebro não vê planos. Eles se encontram num “erro”,
na nossa necessidade de transformar os planos fotográficos (inclusive os 25
quadros por segundo do cinema) em volumes, nossa necessidade intrínseca de
continuar “vendo” a realidade, quer dizer, interpretando.
Essa é a base para a rediscussão
posterior da visão e da fotografia nas novas bases que desejo colocar.
Vitória, domingo, 22 de janeiro de
2006.
O
OLHO HUMANO
Como
funciona o Olho Humano
Quando olhamos na direção de algum
objeto, a imagem atravessa a córnea e chega à íris, que regula a quantidade
de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Quanto maior a
pupila, mais luz entra no olho. Passada a pupila, a imagem chega ao
cristalino, e é focada sobre a retina. A lente do olho produz uma imagem
invertida, e o cérebro a converte para a posição correta. Na retina, mais de
cem milhões de células fotorreceptoras transformam as ondas luminosas em
impulsos eletroquímicos, que são decodificados pelo cérebro.
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UNIVERSIDADE
FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE
LETRAS E ARTES
ESCOLA DE
BELAS ARTES
TRABALHO DE FÍSICA:
A VISÃO
HUMANA
Aluna : Juliana Martins Soares - 951333714
Curso :
Desenho Industrial - Projeto de Produto
Prof. :
Luiz Felipe Coelho
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HOMÚNCULO
SENSORIAL
Tamanho é documento?
(ou "Meu cérebro é maior que o seu!")
Artigo
original por Eric
Chudler, PhD (site Neuroscience
for Kids), tradução por Fernando
Lage Bastos (NeuroKidsBr)
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Editora
Manole
Prefácio
XV
CAPÍTULO 1
Quais são as Origens do Cérebro e do Comportamento? 1 De Olho nos Distúrbios: Traumatismo Craniano Fechado 2 Definição de Cérebro e Comportamento 3 O Que é Cérebro? 3 |
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