Pé
de Valsa
- Tenho para mim que os pés de Valsa dão mais
em clima frio.
- É?
- É, sim. Por exemplo, no Brasil eles não
pegaram, exceto no Sul, onde em colônias alemãs parece que há alguns
exemplares, mas mirradinhos, nunca esplendorosos como os austríacos. Na Áustria
os Strauss foram grandes desenvolvedores de Valsa, cultivaram muito, expuseram
grandes exemplares. Não só eles, outros também.
- Lá isso é, fora engano não se dão muito bem
na América Latina, até onde fui, nem, parece nas América Central e América do
Norte, pelo menos que eu saiba, talvez o plantio tenha sido deficiente.
- Será que só dão na Europa?
- Não posso afirmar, teríamos de pesquisar
com os maestros, mas assim de pronto, dentro da minha memória não há nada na
China, na Índia, sequer no Japão, onde eles assumem e desenvolvem tudo. Foram
bons em lentes, carros, (se deixassem, aviões e satélites), em computadores, em
tudo mesmo, exceto em valsas. Lá não frutificou. Você sabe de alguma?
- Não, é estranho mesmo. Eu, por exemplo, já
pesquisei na Internet e nada. Talvez eu tenha sido incompetente ao perguntar.
- Que nada, eu também já perguntei.
- É esquisito. Será que o pé de Valsa não se
adapta? Talvez seja o jeito de colocar na terra ou falta cultura? Será que
faltou alimentar direito, faltou conhecimento? Alguém tentou transplantar para
esses lugares?
- Taí uma coisa curiosa, acho que vou
pesquisar. Vamos começar pela universidade.
- Não sei se será útil, a universidade não dá
bola para as coisas importantes.
Serra, segunda-feira, 05 de março de 2012.
VALSAS NO BRASIL (os personagens de
ficção também se enganam, falta atenção na ficção)
Sábado, 15 de abril de
2006
Valsas brasileiras
A valsa chegou ao Brasil no final da década de 1830 e imitou
inicialmente o modelo europeu. A partir de 1870, com o surgimento do choro, os músicos
brasileiros imprimiram novas características às composições e a valsa
tornou-se um gênero da música popular. Entre os primeiros compositores de
valsas estão Alfredo da Rocha Viana, pai de Pixinguinha, e Ernesto Nazareth.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário