Os Objetivos Finais da Itália, do Japão, da
Alemanha
Lendo todos esses livros sobre a Segunda
Guerra Mundial e seus personagens centrais (há uns 100 para ler, ainda) posso
discernir algo, não sei se os pesquisadores investigarão e, se o fizerem, se concordarão.
Se foi como estou dizendo os rastros materenergéticos, principalmente os
diálogos, registros das palavras poderão ser encontrados e expostos.
PAÍSES
E HITLER, HIROÍTO, MUSSOLINI
Alemanha.
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Führer (chefe) Hitler.
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Japão.
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Imperador Hiroíto.
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Itália.
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Duce (líder, dux, duque) Mussolini.
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Eles não eram propriamente estúpidos e suas
nações vinham de longe, a Itália desde a fundação de Roma em 753 a. C., o Japão
era dominado pela mesma dinastia como império desde pelo menos 600 d.C. e a
Alemanha vinha dos invasores das estepes consagrados como germanos desde os
enfrentamentos com o império romano antes de Cristo.
Os bolcheviques haviam tomado a Rússia em
1917 e na ascensão de Hitler em 1933 já vinham acumulando poder há 16 anos. Autores
contam que Stalin desde sempre planejara (a mando de Lênin) a segunda guerra
mundial como forma de avançar e tomar a Europa (tendo tempo, falarei disso em O
Terceiro Stalin). O Japão havia vencido a Rússia em 1904-1905, mas fora derrotado
fragorosamente em 1938 pela URSS.
A
DERROTA NÃO-PROPAGANDEADA DO JAPÃO EM 1938
Wikipédia
Com esta derrota, o Japão abandonou a ideia de enfrentar
sozinho a União Soviética sem o apoio alemão. .... A 10 de
agosto de 1938 (...).
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No livro de David Bercuson e Holger Herwig, Um Natal em Washington (O encontro
secreto de Roosevelt e Churchill que mudou o mundo), Rio de Janeiro, Ediouro,
2007 (sobre original de 2005), eles colocam nas páginas 97:
“Em 8 de dezembro de 1941, Hitler (...) ele
recebeu a notícia de Pearl Harbor por cortesia da rádio BBC. (...) o Führer
‘bateu nas coxas, levantou-se de um salto como se eletrificado, e gritou
‘finalmente’’”.
O Japão sabia claramente que a URSS avançaria
sobre a China, o próprio país e todo o Oriente quando tomasse a Europa,
tornando-se com a soma de recursos invencível, a menos que fosse detido pela
única potência com bastantes recursos para barra-la e depois destruí-la, os
EUA. Não poderiam fingir, porque eventualmente (embora não devessem esperar
isso) poderiam derrotar a URSS e os EUA - seria inimaginável, mas há a sorte ou
fortuna.
O jeito seria provocar os EUA com uma traição
inominável, o “dia da infâmia”, que o tirasse do isolacionismo e o lançasse a
batalhas no Oriente e na Europa, onde o país envolveria a URSS com uma torquês.
Daí a alegria eletrificada de Hitler quando
soube do ataque.
Os EUA não teriam como não ir ao Oriente e à
Europa, cercando e enfrentando a URSS.
AS
PERGUNTAS PARA CADA QUAL
Itália.
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Vitor Emanuel III foi rei de 1900 a 1946,
quando de sua abdicação. O Duce não era um ditador como o alemão, nem de
longe, era funcionário do rei, que o abandonou quando fracassou, sendo
capturado e enforcado. Assinou o Tratado de Latrão em 1929, dando autonomia
ao Vaticano, o menor estado do mundo, 0,44 km2, beneficiando a
Igreja.
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Alemanha.
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Hitler era católico austríaco, obviamente
visava deter o bolchevismo ateu comunista, que estenderia na vitória um manto
antirreligioso sobre toda a Europa.
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Japão.
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Hiroíto nada tinha a ver com a Igreja,
existiam e existem poucos cristãos no Japão (o que vai ser daninho para eles
no próximo conflito, depois de 2019), contudo via com pleno horror o avanço
soviético.
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Se conspiraram para lançar tão largo plano e
planejamento não sei, será preciso averiguar, estariam muito à frente daquele
tempo e suas personalidades teriam de ser reinvestigadas.
Em todo caso, foi o que se viu: os EUA foram
ao Oriente e à Europa, e ao jogar as duas bombas em Hiroshima e Nagasaki
detiveram a URSS em seu programa expansionista, que só recuperou o fôlego
quando o país fabricou suas próprias bombas em 1949 (roubaram os cientistas
alemães e provavelmente urânio enriquecido, como os EUA, como já falei; o prazo
foi muito curtinho, não tinham programa próprio; o mesmo fizeram com o programa
espacial, antecipando com seus tecnocientistas alemães os TCA americanos com o
lançamento do Sputnik em 1957).
Temos de rever os três personagens centrais.
A meu ver planejaram tudo e manipularam
grão-bretões, europeus e americanos, sem falar em soviéticos.
Creio que Stalin deve ter passado muita
raiva.
Vitória, terça-feira, 06 de setembro de 2016.
GAVA.
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