terça-feira, 6 de setembro de 2016


Os Objetivos Finais da Itália, do Japão, da Alemanha

 

Lendo todos esses livros sobre a Segunda Guerra Mundial e seus personagens centrais (há uns 100 para ler, ainda) posso discernir algo, não sei se os pesquisadores investigarão e, se o fizerem, se concordarão. Se foi como estou dizendo os rastros materenergéticos, principalmente os diálogos, registros das palavras poderão ser encontrados e expostos.

PAÍSES E HITLER, HIROÍTO, MUSSOLINI

Alemanha.
Führer (chefe) Hitler.
Japão.
Imperador Hiroíto.
Itália.
Duce (líder, dux, duque) Mussolini.

Eles não eram propriamente estúpidos e suas nações vinham de longe, a Itália desde a fundação de Roma em 753 a. C., o Japão era dominado pela mesma dinastia como império desde pelo menos 600 d.C. e a Alemanha vinha dos invasores das estepes consagrados como germanos desde os enfrentamentos com o império romano antes de Cristo.

Os bolcheviques haviam tomado a Rússia em 1917 e na ascensão de Hitler em 1933 já vinham acumulando poder há 16 anos. Autores contam que Stalin desde sempre planejara (a mando de Lênin) a segunda guerra mundial como forma de avançar e tomar a Europa (tendo tempo, falarei disso em O Terceiro Stalin). O Japão havia vencido a Rússia em 1904-1905, mas fora derrotado fragorosamente em 1938 pela URSS.

A DERROTA NÃO-PROPAGANDEADA DO JAPÃO EM 1938

Wikipédia
Com esta derrota, o Japão abandonou a ideia de enfrentar sozinho a União Soviética sem o apoio alemão. .... A 10 de agosto de 1938 (...).

No livro de David Bercuson e Holger Herwig, Um Natal em Washington (O encontro secreto de Roosevelt e Churchill que mudou o mundo), Rio de Janeiro, Ediouro, 2007 (sobre original de 2005), eles colocam nas páginas 97:

“Em 8 de dezembro de 1941, Hitler (...) ele recebeu a notícia de Pearl Harbor por cortesia da rádio BBC. (...) o Führer ‘bateu nas coxas, levantou-se de um salto como se eletrificado, e gritou ‘finalmente’’”.

O Japão sabia claramente que a URSS avançaria sobre a China, o próprio país e todo o Oriente quando tomasse a Europa, tornando-se com a soma de recursos invencível, a menos que fosse detido pela única potência com bastantes recursos para barra-la e depois destruí-la, os EUA. Não poderiam fingir, porque eventualmente (embora não devessem esperar isso) poderiam derrotar a URSS e os EUA - seria inimaginável, mas há a sorte ou fortuna.

O jeito seria provocar os EUA com uma traição inominável, o “dia da infâmia”, que o tirasse do isolacionismo e o lançasse a batalhas no Oriente e na Europa, onde o país envolveria a URSS com uma torquês.

Daí a alegria eletrificada de Hitler quando soube do ataque.

Os EUA não teriam como não ir ao Oriente e à Europa, cercando e enfrentando a URSS.

AS PERGUNTAS PARA CADA QUAL

Itália.
Vitor Emanuel III foi rei de 1900 a 1946, quando de sua abdicação. O Duce não era um ditador como o alemão, nem de longe, era funcionário do rei, que o abandonou quando fracassou, sendo capturado e enforcado. Assinou o Tratado de Latrão em 1929, dando autonomia ao Vaticano, o menor estado do mundo, 0,44 km2, beneficiando a Igreja.
Alemanha.
Hitler era católico austríaco, obviamente visava deter o bolchevismo ateu comunista, que estenderia na vitória um manto antirreligioso sobre toda a Europa.
Japão.
Hiroíto nada tinha a ver com a Igreja, existiam e existem poucos cristãos no Japão (o que vai ser daninho para eles no próximo conflito, depois de 2019), contudo via com pleno horror o avanço soviético.

Se conspiraram para lançar tão largo plano e planejamento não sei, será preciso averiguar, estariam muito à frente daquele tempo e suas personalidades teriam de ser reinvestigadas.

Em todo caso, foi o que se viu: os EUA foram ao Oriente e à Europa, e ao jogar as duas bombas em Hiroshima e Nagasaki detiveram a URSS em seu programa expansionista, que só recuperou o fôlego quando o país fabricou suas próprias bombas em 1949 (roubaram os cientistas alemães e provavelmente urânio enriquecido, como os EUA, como já falei; o prazo foi muito curtinho, não tinham programa próprio; o mesmo fizeram com o programa espacial, antecipando com seus tecnocientistas alemães os TCA americanos com o lançamento do Sputnik em 1957).

Temos de rever os três personagens centrais.

A meu ver planejaram tudo e manipularam grão-bretões, europeus e americanos, sem falar em soviéticos.

Creio que Stalin deve ter passado muita raiva.

Vitória, terça-feira, 06 de setembro de 2016.

GAVA.

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