100
Milhões Tiveram Fim na Europa
No livro de Molly Guptill Manning, Quando
os Livros Foram à Guerra (As histórias que ajudaram os aliados a vencer
a Segunda Guerra Mundial), Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2015 (sobre
original de 2014), ela conta que 100 milhões de livros foram queimados na
Europa pelos nazistas medrosos (o chamado “valentão” só o é com o três oitão na
mão, um .38 de cano enorme, assustador), eles não podiam suportar as ideias
porque elas levam a pensar, algo perigoso para a gangue hitlerista – essa
queima foi clara tentativa de reduzir os alemães, tornando-os não-contestadores
das pequenezes nazis. Depois de mais de 70 anos, 1939 a 2016, a Alemanha voltou
à mesma população, 82 milhões, círculo bem grande, muita destruição e
reconstrução, inclusive reconstrução da chamada Alemanha Popular (quem oprime o
povo não pode ser popular em nenhum sentido), Alemanha Democrática (não era, o
povo não estava no poder) a partir da reunificação em 1990.
REVÓLVER
NA MÃO
Bicho Feroz
Você com revólver na mão é um bicho feroz
Sem ele anda rebolando e até muda de voz É que a rapazeada não sabe Quando você entrou em cana Lavava a roupa da malandragem E dormia no canto da cama Hoje está em liberdade E anda trepado como marra de cão Eu conheço seu passado na cadeia Seu negócio é somente pagar sugestão Olha aí vacilão... Você com revólver na mão é um bicho feroz Sem ele anda rebolando e até muda de voz Simplesmente tô dando esse alô Porque sei que você não é de nada Quando leva um arroxo dos homens De bandeja entrega toda rapazeada Acha bonito ser bicho solto Mas não tem disposição Quando entra em cana novamente Vai passar lua de mel outra vez na prisão Olha aí safadão... Você com revólver na mão é um bicho feroz Sem ele anda rebolando e até muda de voz É que a rapazeada não sabe Quando você entrou em cana Lavava a roupa da malandragem E dormia no canto da cama Hoje está em liberdade E anda trepado como marra de cão Eu conheço seu passado na cadeia Seu negócio é somente pagar sugestão Olha aí corujão... Você com revólver na mão é um bicho feroz Sem ele anda rebolando e até muda de voz Simplesmente tô dando esse alô Porque sei que você não é de nada Quando leva um arroxo dos homens De bandeja entrega toda rapazeada Acha bonito ser bicho solto Mas não tem disposição Quando entra em cana novamente Vai passar lua de mel outra vez na prisão Olha aí safadão... Você com revólver na mão é um bicho feroz Sem ele anda rebolando e até muda de voz |
Medrosos, não sabiam pensar, não sabiam
enfrentar ideias, principalmente as complicadas (veja O Hitler da Biblioteca, ele não era nem de longe pensador,
aprofundador, ficava no raso e no ódio superficial multiplicado).
Por outro lado, os americanos enviaram a seus
soldados (para isso, editaram) mais de 120 milhões de livros. As outras forças
armadas (grã-bretãs, canadenses, australianas, neozelandeses, hindus, sul-africanas,
francesas, holandesas, brasileiras, italianas não fizeram isso; muito menos as
japonesas e soviéticas – todas elas usavam os soldados como bucha de canhão,
carne para retalhar), não, de jeito nenhum, sequer um livro, mormente as
alemãs, que estavam destruindo.
NENHUMA outra força armada, só as americanas.
Isso, evidentemente, vem de Cristo, do
interesse compassivo pelo próximo, pela dignidade alheia, principalmente no
enfrentamento da morte.
Veja o contraste entre a des-consideração e o
apreço.
Quem ganhou a guerra e prosperou?
Como eu disse, sempre é quem ama.
Depois que os EUA deixaram de assim proceder
(na Coréia, no Vietnam, nas guerras do Golfo de 1991 e de 2003) só gastaram trilhões
de dólares e empataram ou perderam.
Vitória, domingo, 04 de setembro de 2016.
GAVA.
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