Os
Herdeiros de Musso
Não são somente os
descendentes, se existiram (alguns trocam de nome, outros o encurtam: um
sobrinho de Hitler que foi para os EUA até se propôs matar o tio), são os
herdeiros dos feitos dos bandidos que escondendo os atos de banditismo.
No livro (não
bastante citado) de Selwyn Parker, O Crash de 1929 (As lições que
ficaram da grande depressão), São Paulo, Globo, 2009 (original do mesmo ano)
ele diz na página 357: “Como um biógrafo [do general reformado dos Estados Unidos,
Hugh S. Johnson] escreveu sobre o ex-militar beberrão, fumante de charutos e
com voz de touro, ele era ‘um admirador do sistema corporativista nacional de
Mussolini na Itália e se inspirou na experiência italiana para formular o New
Deal’”.
Não somente ele, Getúlio
Vargas também, no Brasil, com a constituição e as leis trabalhistas, e
provavelmente muitos no mundo, seria preciso pesquisar; como Hitler que não
apenas copiou Mussolini em quase tudo, como tinha admiração por ele e
verdadeira amizade. É claro que quase todos (na população atual há somente uns
70 que são completamente bons) são bons-maus e suas produções comportam as
características dos dois lados.
Observei que as
coisas nascem na Itália, são copiadas pelos franceses, depois ingleses, a
seguir os alemães e, como vimos, americanos, brasileiros, argentinos e outros,
vide os carros mais famosos, caros e desejados, os topo de linha: os ricos de
toda parte (inclusive os daninhos príncipes exploradores árabes), artistas,
todos os da exponencialização do orgulho (fama, poder, riqueza, beleza) babam
por eles. Afinal de contas, são 2,75 mil anos de amaciamento desde a fundação
de Roma.
Não que Mussolini
prestasse, nem de longe, era uma besta quadrada, é até ofensivo chama-lo de
animal: um regressivo, como todos os outros. Deselegante, assassino, cruel,
tudo que compete. Porém, é certo que as coisas boas podem e devem ser
aproveitadas; sobre isso não há um livro contando a respeito das maravilhas das
épocas dos tiranos (se elas não existissem, como eles teriam se imposto aos
povos?).
Vitória, sexta-feira,
8 de junho de 2018.
GAVA.
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