Os Direitos Dusmanos

 

“Manos” são os bandidos, os pelintras, os pilantras, os ladrões (que roubam em presença ou furtam em ausência), os maus-caracteres, os safados, os encarcerados.  Mano, naturalmente, significa irmão, o amiguinho entre os marginais, os que se colocam à margem da lei.

A ÚNICA LEI REALMENTE ESSENCIAL É A CONSTITUIÇÃO, QUE CONSTITUI, QUE FUNDA, QUE FUNDAMENTA

CF 1988 (já foi sucedida por 5,0 milhões de leis que abrigam perto de 100 tributos, com milhares de leis).

Os “manos” estão nela? Se não estão, não têm direito nenhum. Sejam respeitados naquilo que é realmente o certo, o direito.

Os doadores do que é público (nunca do que é deles, nunca colocam as mãos em seus bolsos) querem lhes dar benefícios, a título de “direitos humanos”:

1.       Visita social (transa, que começou com a esposa, passou à amante, a prostitutas contratadas pelos que estão fora da cadeia e que levam e trazem recados). Um exigiu duas mulheres, a continuar assim teriam haréns, e tudo à custa do povo (porque as elites nada pagam, jogam tudo no “lucros e perdas”);

2.       Os idiotas do Congresso passaram a chamada “bolsa-bandido” (600 a 900 milhões em 2017), que pagam mais que o salário mínimo (2.107 horas anuais de trabalho duro), 1.200 de BB, dizem; um deputado federal super-idiota, mais criminoso que os outros, Glauber Braga quer lhes dar ainda 13º, férias e aposentadoria (nada de seu, evidente); como havia 726 mil presos em 2017 (“terceira maior população carcerária do mundo”, diz o sítio agenciabrasil.ebc.com.br), isso custa uma enormidade por ano;

3.      Cada preso custa ao sistema carcerário e à nação 2,4 mil reais/mês, enquanto em muitas nações devem sustentar-se trabalhando (na Itália uma porção do salário do preso-trabalhador vai para o pagamento da estadia, outra para remuneração da família da vítima, o resíduo fica depositado em conta dele, para quando sair);

4.      A Igreja e os movimentos de esquerda ficam mais atentos a eles que aos trabalhadores;

5.      Há muito mais, isso merece um livro.

Eles não possuem direitos nenhuns, fora os mencionados na Constituição Federal: leia (as leis subsidiárias na hierarquia delas não podem sobrepuja-la). São marginais, estão à margem da lei, saíram das sociedades humanas, contrariaram o Estado (é lógico que as pessoas devem continuar procurando a inocência, não se pode condenar sem ampla e irrestrita defesa, que dura para sempre; contudo, devem continuar encarcerados e lutar pela sobrevivência, como todos e cada um).

Vitória, sexta-feira, 8 de junho de 2018.

GAVA.