Nela
Quase Tudo é Lindo
Como vimos, Deus é
o elemento subsistente de sempre para sempre, O Oculto, enquanto a Natureza é o
que conseguimos ver, o elemento que termina, porisso é a caótica criadora. Como
aparecemos junto a uma estrela amarela G0 da sequência principal e o extrator de
energia é a clorofila de fundo verde, achamos essas duas cores as mais belas e
propícias, junto com o azul que é fragmentação da luz no céu atmosférico.
Dizem aqueles
tecnocientistas que estimam valores, que apareceram em 3,8 bilhões de anos
desde a emergência da Vida (arquea, fungos, plantas, animais e primatas) 100 a
1.000 vezes o número de espécies presentes, já chutadas em 30 milhões, depois
reduzidas a 8,3 milhões: então, de 830 a 8.300 milhões delas. Todas as
criaturas, vistas pelos olhos de Deus, são lindas. Já eu não tenho muita estima
por ratos, baratas, moscas e mosquitos e outros perturbadores.
Já falei várias
vezes que os quatro que estiveram comigo (pela ordem temporal, Valente, o bassê;
Budega, a mistura de vira-latas com buldogue; de minha filha, Yuki, a gata
persa ainda viva aos 14 anos e do meu filho o labrador Pink nose Silas, um dos meus
irmãos queridos, que para minha grande tristeza morreu aos 10,5 anos).
Desde quando tive a
visão e 1977 do desaparecimento de 700 a 2.000 milhões de humanos corri como um
doido para tentar ajudar, sem qualquer resultado; com isso não olhava para as criaturinhas,
fiquei em débito, até que os dois mais recentes chegaram e retiveram meu olhar,
que foquei neles e nos outros demoradamente. Pude assim me interessar
fortemente por eles e elas, pude olhar apaixonadamente por horas e horas a fio,
fico contemplando. Então, passei a pensar nos santuários da Vida, espero poder
fazer, mas está demorando tanto que perco a esperança.
Já desde cedo
colecionei os fascículos, depois encadernados, da Abril Cultural sobre os
animais, com belíssimos desenhos, em geral editados primeiro na Itália,
trazidos pelo Victor Civita (1907-1990, judeu-italiano nascido nos EUA,
felizmente naturalizado brasileiro, um dos esteios da cultura nacional). Lindas
pranchas, fantástico apuro dos desenhistas, aplaudo de pé. Meus filhos se encantavam!
Lindo, lindo,
soberbo.
Que pena não vivermos
no meio deles e delas...
Vitória, segunda-feira,
4 de junho de 2018.
GAVA.
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